CAVALEIROS DO TEMPLO


Este blog tem como objetivo único, cooperar em leituras e estudos voltados para o segmento Maçônico, com textos de diversos autores e abordagens diferentes para um único tema.

Por Yrapoan Machado






quinta-feira, 17 de janeiro de 2013






O BODE NA MAÇONARIA Desmistificando o Bode da Entidade

Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que bode? Quis saber Paulo. É por­que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas. Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.

BIOGRAFIA: Nosso muito querido e eterno Irmão JOSÉ CASTELLANI


Um beijo em seu coração

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MAÇONARIA E AS COLUNAS ZODIACAIS


Há mais de cinco mil anos, na Mesopotâmia os sumerianos e babilônicos, representaram as constelações imaginando formas animais. O desenvolvimento da matemática astronômica permitiu aos sábios da Mesopotâmia através das observações celestes calcularem com precisão seu arco de 30º a partir da elíptica orbital do Sol e assim criou os doze signos zodiacais. O Zodíaco chegou ao Egito Antigo pela dominação babilônica. Os gregos herdaram o Zodíaco dos Egípcios e deram o nome para essa zona do espaço de “Zodiako Kyklos”, círculo de animais. Os gregos inventaram um aparelho mecânico chamado ANTICÍTERA que media com precisão as divisões do calendário em dia, mês e ano, o mapeamento celeste perfeito do zodíaco, as posições dos corpos celestes, o movimento do Sol e as órbitas lunares. O Sistema Zodiacal grego aperfeiçoado propagou para a Índia, Roma e Bizâncio e os árabes no período medieval, salvaram-no do total desaparecimento permanecendo até os dias atuais.

 No nosso templo as Colunas Zodiacais são símbolos que indica o caminho que nós irmãos devemos percorrer durante o ano para seu desenvolvimento moral, intelectual e ético. Na iniciação fomos purificados pelos quatros elementos fogo, terra, ar e água. O símbolo do Zodíaco também influencia na nossa vida de acordo com o mês de nossa iniciação.  Na Coluna Zodicial Sul os iniciados atingiram a perfeição desbasta a pedra bruta, e na coluna Zodicial Norte, completa-se o polimento da sua Pedra Bruta transformando-a em Pedra Cúbica.

 

Em nosso templo temos a seguinte disposição Zodiacal:
Venerável Mestre: Sol   1º Vigilante: Netuno   2º Vigilante: Urano   1º Experto: Saturno   Orador: Mercúrio
Secretário: Vênus   Tesoureiro: Marte   Meste de Cerimônias: Lua

As 12 colunas zodiacais representadas no Templo estão postadas junto às paredes, sendo seis ao Norte e seis ao Sul. Sobre seu CAPITEL está o PENTÁCLO (Pentáclo é a representação de cada signo com o planeta e o elemento que o caracteriza). A seqüência das colunas é de Áries a Peixes, iniciando-se com Áries ao Sul próximo à parte Ocidental, e terminando com Peixes ao Norte.

 
Coluna nº 1: ARIES - Mês Abril, Masculino, Planeta Marte, Elemento fogo.     Corresponde à cabeça e o cérebro de Benjamim, representa o aprendiz o fogo interno encontrado no Candidato à procura de Luz.
Coluna nº 2: TOURO - Mês Maio, Feminino, Planeta Vênus, Elemento Terra.     Corresponde ao pescoço e à garganta. Representa fecundação, simboliza o candidato admitido nas provas de iniciação.
Coluna nº 3: GÊMIOS - Mês Junho, Masculino, Planeta Mercúrio, Elemento Ar. Corresponde aos braços e às mãos, dos irmãos Simeão e Levi, a faculdade intelectual, a união e a razão simbolizam o recebimento da luz pelo candidato.
Coluna nº 4: CÂNCER - Mês Julho, Feminino, Corresponde a Lua, Elemento Água. Representa o nascimento, simboliza a instrução do iniciado. Corresponde aos órgãos vitais respiratórios, digestivos é Zabulão, representa o equilíbrio entre o material e o intelectual.

Coluna nº 5: LEÃO - Mês Agosto, Masculino, Corresponde ao Sol, Elemento Fogo. Corresponde ao coração, centro vital da vida física é Judá. O Aprendiz busca a luz que vem do Oriente, é o calor dos Irmãos dentro da Loja.
Coluna nº 6: VIRGEM - Mês Setembro, Feminino, Planeta Mercúrio, Elemento Terra. Corresponde às funções do organismo. É Ascher, representa para o Aprendiz o aperfeiçoamento, a dedicação no desbastamento da Pedra Bruta.
Coluna nº 7: LIBRA - Mês Outubro, Masculino, Planeta Vênus, Elemento o ar. Refere ao grau de Companheiro Maçom. Simboliza o equilíbrio entre as forças construtivas e destrutivas. Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo
  
                                                                      
A partir dessa coluna ESCORPIÃO até a coluna de PEIXES, todas se referem ao grau de Mestre Maçom.
Coluna nº 8: ESCORPIÃO - Mês Novembro, Feminino, Planeta Marte, Elemento água.     Representa as emoções e sentimentos poderosos, a constante batalha contra as imperfeições.
Coluna nº 9: SAGITÁRIO - Mês Dezembro, Masculino, Planeta Júpiter, Elemento fogo, Representa a mente aberta e o julgamento crítico.
Coluna nº 10: CAPRICORNIO - Mês Janeiro, Feminino, Planeta Saturno, Elemento Terra. Simboliza a determinação e a perseverança.
Coluna nº 11: AQUÁRIO - Mês Fevereiro, Masculino Planeta Saturno, Elemento Ar. Representa o sentimento humanitário e prestativo.
Coluna nº 12: PEIXES - Mês Março, Feminino, Planeta Júpiter, Elemento Água.     Simboliza o desprendimento das coisas materiais.

                                                                                
                                                                                     
“Nada é tão oculto que não possa ser conhecido, ou tão secreto que não possa vir à luz.
O que vos digo nas trevas que seja dito na luz. E o que ouvirdes em um sussurro, proclamai do alto do edifício.”
  Yehoshua Ben Joseph,  também conhecido como Jesus Cristo


Bibliografia
Esta Peça de Arquiterua, foienviada pelo nosso Venrável Mestre Ailton de Oliveira e pertence ao nosso valoroso  Ir.'. Túlio da Silva Sbampato Ap.’.M.’. da ARL Maçônica Vigilantes do Divino, a quem agradecemos muito por este brilhante trabalho.
                         
                                                         UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO
                                                                              

terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUEM É O SUBSTITUTO IMEDIATO DO VENERÁVEL MESTRE?

Recentemente em um bate papo informal com alguns Irmãos surgiu este questionamento: Quem é o substituto imediato do Venerável Mestre? Prontamente alguns Irmãos responderam: o substituto imediato do Venerável Mestre é o Irmão 1° Vigilante. Na falta deste o Irmão 2° Vigilante.A maioria dos Irmãos presentes concordou com a afirmação feita, porém, um Irmão Decano, que atentamente ouvia as respostas, em determinado momento disse: "O substituto imediato do Venerável Mestre deve ser um Irmão Mestre Instalado".Bem, a partir da afirmação do Irmão Decano gerou-se uma serie de duvidas e perguntas: E se o Irmão 1° Vigilante não for Instalado? E se o Irmão 2° Vigilante também não for Instalado? Quem assume a direção dos trabalhos? A única maneira de encontrarmos respostas a estas perguntas é a busca através de pesquisas, senão vejamos:
 
Para se chegar até a cadeira de Venerável Mestre é necessário que o Mestre Maçom passe do Ocidente para o Oriente. “O caminho que deveis trilhar para atingirdes o domínio de vos mesmo, é pelo trabalho e pela observação ¹”. Primeiramente precisa subir os quatro degraus que separam o Ocidente do Oriente sendo eles: Força, Trabalho, Ciência e Virtude. Alcançado estas virtudes o Irmão que pretende chegar à cadeira do Venerável Mestre, ou o trono do Venerável, ou o trono da Sabedoria, deverá subir mais três degraus, sendo eles: Pureza, Luz e Verdade. Assim, se procedendo, o Irmão é conduzido e devidamente Instalado através de Ritual apropriado no trono da Sabedoria, o lugar que lhe compete em Loja.
Lembrando que Mestre Instalado não é grau, e sim, uma Classe de Maçons. Em seu trabalho intitulado "Mestre Instalado é Grau?", o Ilustre Irmão Amilcar Silva Júnior nos diz: "...pelo que entendo, é evidente que Mestre Instalado não é grau. Nem simbólico nem filosófico". É um direito e um privilegio do Venerável Mestre de instalar seu sucessor. Diz o Irmão Kurt Max Hauser - P.·. G.·. M.·. da  M.·. R.·. G.·. L.·. M.·. E.·. R.·. G.·. S.·., em seu trabalho intitulado "Ritos Maçônicos": " Nenhuma outra autoridade, incluindo o Grão Mestre, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados, pode praticar tais cerimonias, sem atentar contra este direito e contra a independência e autoridade da Loja". 
É um direito e privilégio do Venerável Mestre de outorgar graus. Somente o Mestre Instalado tem direito e privilegio de outorgar os graus simbólicos. Na cerimônia de Iniciação após o Neófito Ter recebido a Luz, o Venerável Mestre que foi instituído na Classe de Mestre Instalado, segurando a espada recebe e constitui o Neófito a condição de Aprendiz Maçom e membro da Oficina. Assim, deverá ser usada a mesma formula para a cerimônia de Elevação e Exaltação, conforme determina o Ritual do grau. Toda sessão Maçônica deverá ser dirigida por um presidente. O Presidente de uma Loja Maçônica é o Obreiro que pela vontade dos Irmãos foi eleito Presidente da Oficina e devidamente Instalado através de Ritual apropriado no trono da Sabedoria.
 
O 1° vice-presidente de uma Loja Maçônica é o Irmão 1° Vigilante sendo o Irmão 2° Vigilante o 2° vice-presidente, ambos eleitos pela vontade dos Irmãos. Verifica-se então que na ausência do Venerável Mestre o substituto imediato é o Irmão 1° Vigilante (1° vice-presidente). Na ausência do Venerável Mestre e do 1° Vigilante, o substituto imediato é o Irmão 2° Vigilante (2° vice-presidente). Este procedimento se dará em qualquer sessão, mesmo que seja a de Iniciação, Elevação e Exaltação. Os Irmãos 1° Vigilante (1° vice-presidente) e o Irmão 2° Vigilante (2° vice-presidente) são os substitutos legais do Presidente.
Na sessão de Iniciação os substitutos legais do Venerável Mestre no momento da "sagração" se não pertencerem a "Classe de Mestre Instalado", "não poderão sagrá-los", ou seja, não poderá receber o Neófito a condição de Aprendiz Maçom. Deverá o substituto legal solicitar ao “Irmão Mestre Instalado" presente a sessão que neste momento, segurando a espada receba e constitua o Neófito a condição de Aprendiz Maçom e membro da Oficina. O mesmo procedimento deverá ser feito nas sessões de Elevação e ou Exaltação. Poderão os substitutos legais do Venerável Mestre, achando-se que estão impedidos de dirigirem a sessão magna, por não pertencerem a Classe de Mestre Instalado, solicitar ao antigo Venerável Mestre que dirija os trabalhos ou ainda solicitar a algum Irmão Mestre Instalado presente a sessão que dirija os trabalhos. Conclui-se então que na ausência do Venerável Mestre o substituto imediato e que deve assumir os trabalhos é o 1° Vigilante (1° vice-presidente), e na ausência de ambos quem deve assumir os trabalhos é o segundo substituto imediato, o Irmão 2° Vigilante (2° vice-presidente). Porém se os Irmãos substitutos não pertencerem a Classe de Mestre Instalado não poderão em hipótese alguma receber e constituir Maçons.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura, foi extraida do Portal Maçônico e pertence ao Irm. Antônio Carlos Rios Da Academia Maçônica de Letras de MS  Cadeira nº 19 Fundador da  A R L S Expansão da Luz Nº 35 
G O M S- C O M A B

                                                       UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO

                                                                          



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O PASSO LATERAL DA MARCHA DE COMPANHEIRO

 
 A Marcha é uma técnica adotada nos três Graus Simbólicos. Como recém-elevados ao Grau de Comp.’.Maç.’., a Sublime Instituição abriu-nos uma porta a mais para ser explorada através dos estudos. E, estudando, notamos pequenas diferenças ritualísticas entre as diversas Potências, mas não nos esqueçamos que todos somos Maçons e, como tais, temos como meta final o mesmo resultado moral, ou seja, a construção de nosso Templo Interior para a Glória do G.’.A.’.D.’.U.’., não importando a Potência à qual pertençamos.Enquanto AApr.’.MMaç.’., ainda sem sabermos ler e nem escrever, somente soletrar, obrigatoriamente temos que ser guiados e orientados por nossos MM.’. na luta e na perseverança em nosso caminhar na senda da Perfeição, isto é, pelo caminho que nos leva das trevas à Luz, do Ocidente para o Oriente, do mundo objetivo dos sentidos para o mundo subjetivo do espírito. Este objetivo não é somente dos AApr.’. mas também dos CComp.’. e dos MM.’..                              
Sendo assim, nossos passos, sempre iniciados com o pé esquerdo, são obrigatoriamente retos e dirigidos, sempre na mesma direção, pelos IIr.’. mais experientes e compreende três passos de longitude desigual e proporcional a 3-4-5, lembrando o Teorema de Pitágoras e, a cada passo, juntando os pés em ângulo reto, em esquadria. Estes três passos simbolizam as três qualidades morais que caracterizam a conduta do Apr.’.:- Retidão, Decisão e Discernimento. Também simbolizam que o maçom deve andar sempre retamente, em busca da virtude e da perfeição. Como CComp.’., devemos sempre nos recordar de que tudo tem lógica e, portanto, a lógica é o caminho mais seguro que pode existir. Também temos que ter sempre em mente que devemos nos guiar a nós mesmos, uma vez que procuramos desenvolver o autodomínio. No Grau de Comp.’., a Marcha é a continuação do caminhar iniciado no grau anterior. É a Marcha do Apr.’. acrescida de mais dois passos.
Ao passarmos do Nível à Perpendicular, ou dos cuidados do 1o.Vig.’. para os do 2o.Vig.’., ou seja, da Coluna onde operávamos com Força para a Coluna onde iremos trabalhar com a Beleza, e sedentos por novos conhecimentos, deixamo-nos dominar pelos nossos devaneios:- Abandonamos a linha central trilhada enquanto AApr.’., dando o primeiro passo da marcha de Comp.’. em linha oblíqua para a direita ou para a esquerda, dependendo da Potência. Este passo lateral e oblíquo é realizado conduzido por nossa faculdade de criar e, assim, arriscamo-nos aos perigos do desconhecido. Por isso, este passo denomina-se de Imaginação. Saindo da trajetória a que estávamos obrigados enquanto AApr.’., significa que já podemos e devemos variar nossos caminhos em busca da Verdade. A Razão, vigia e controla constantemente os devaneios da criação, ou seja, da Imaginação.
                    
A Razão, que acompanha e reconduz a Imaginação de volta à realidade, sempre que esta se exceder, é simbolizada pelo pé direito que segue o esquerdo, formando uma esquadria. E é este pé esquerdo que dará  o segundo passo, em ângulo reto, denominado de Afetividade, retornando ao equador da Loja, demonstrando Obediência e Amor ao Trabalho. Neste passo do pé esquerdo, o direito o acompanha, simbolizando o regresso da Imaginação ao caminho inicial da Retidão, da Decisão e do Discernimento, evidenciado nos três passos iniciais. A esquadria formada ao terminar a marcha leva o nome de Razão, protetora da Inteligência. O primeiro passo oblíquo também poderia se denominar de Livre Arbítrio significando que não precisamos mais caminhar em linha reta, pois já adquirimos conhecimento, podendo sair da trajetória. O segundo passo seria o da Consciência, pois já conseguimos discernimento e, por conseguinte, sabemos voltar ao caminho da retidão quando nossa Razão assim ordenar. Isto demonstra que, quando nos desviamos da linha reta a que estávamos obrigados como AApr.’., é porque os nossos MM.’. já nos consideraram aptos a observar, procurar, experimentar e quantificar os métodos para assimilar e usufruir da filosofia contida e ensinada no Grau de Comp.’.. 
Como todo adolescente, sentimo-nos cheios de energia e totalmente independentes, auto-suficientes. Julgamo-nos possuidores dos conhecimentos, dos segredos e dos mistérios do caminho a ser percorrido e não levamos em conta as sábias orientações dos mais velhos e mais experientes que podem nos mostrar os atalhos para evitar passos desnecessários. Assim, através do livre-arbítrio de que somos dotados, abandonamos, impetuosamente, a linha central por onde até então trilhávamos e optamos por outros caminhos para chegarmos à Verdade, contrariando aqueles métodos impostos que nortearam nosso procedimento desde o início de nossa senda. Ao contrariarmos as regras seguidas até então, nós, os CComp.’., como adolescentes no caminho da Perfeição, não devemos ser reprimidos em nosso processo criativo nem tampouco doutrinados com teorias que determinem nosso progresso, mas orientados para tais teorias. É por isso que no Grau de Comp.’. há uma mudança no posicionamento das Três Luzes Emblemáticas, onde o Compasso, agora, está entrelaçado ao Esquadro, ou seja, uma perna do Compasso está livre do domínio moral do Esquadro simbolizando que nós, os CComp.’. já nos encontramos em condições de trilhar pelos caminhos da Verdade, em busca do saber, livre de preconceitos e de superstições. 
Os cinco passos do Comp.’.  também nos recordam a Conjugação dos Quinários:- De cinco anos é a idade do Comp.’.; os golpes de malhetes; as pancadas de bateria; os toques no sinal de reconhecimento. Cinco são as luzes que iluminam e cinco os pilares que sustentam a Loja de Comp.’.. De cinco viagens se compõe a elevação ao Grau. Quintessência é o quinto elemento. Quinta Ciência é a classificação da Geometria dentro das Sete Artes ou Ciências Liberais e, posicionada ao Meio Dia, a Estrela Rutilante  com suas cinco pontas a lembrar-nos que a Mente deve ser posta em Ação e Movimento, portanto, devemos Criar e Trabalhar com Sabedoria e Conhecimento!
Esta Peça de Arquitetura tem como finalidade um breve estudo sobre o tema "O Passo Lateral da Marcha de Comp.’.Maç.’.".



BIBLIOGRAFIA
Companheiro Maçom – Ir.’. Inácio Jorge Paulo Filho – Ed. Country
Curso de Maçonaria Simbólica – Companheiro – Theobaldo Varoli Filho – A Gazeta Maçônica
Grau de Companheiro e Seus mistérios – Jorge Adoum – Ed. Pensamento
Caminhos da Perfeição: O Companheiro – Walter de Oliveira Bariani – Ed. Maçônica A Trolha
Cartilha do Companheiro – José Castellani e Raimundo Rodrigues – Ed. Maçônica A Trolha



UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO



terça-feira, 16 de agosto de 2011

O BEM, O MAL E A LIÇÃO DA PEDRA BRUTA

Uma análise dos símbolos maçônicos que têm como objetivo a edificação e aprimoramento do ser humano, e a necessidade de se lapidar e trabalhar o espírito. Ao entrar para a Ordem, a primeira imagem com a qual o Aprendiz Maçom toma contato, sob um ponto de vista sintetiza boa parte (senão todos) dos símbolos pertinentes a seu presente estágio e, sob outro aspecto, ela traz em si a indicação do trabalho que começou a ser realizado por aquele que iniciou o seu longo aprendizado. Descrevendo rapidamente, a imagem apresenta um jovem olhando em direção a um bloco disforme de pedra. Este jovem, provavelmente um pedreiro ou um escultor, traz consigo os instrumentos de seu ofício: um malho e um cinzel. Em uma primeira vista, logo notamos que, pelo menos os já citados quatro elementos básicos da imagem, saltam aos nossos olhos. Repetindo, são eles: o próprio pedreiro, o malho, o cinzel e a pedra bruta.
                                                   
Para podermos iniciar nossas rápida exposição – tanto sobre esses elementos quanto sobre o conjunto que a imagem em si representa, como um todo – é necessário que voltemos um pouco no tempo para nos lembrar da época em que assim chamada Maçonaria, hoje especulativa, era considerada operativa. Naquele tempo, com a evolução da arte de se construir, o material utilizado nas edificações aos poucos passaria de madeira para pedra e, depois, da pedra para a pedra trabalhada. Assim, as construções iam se tornando mais sólidas e belas. O trabalho na pedra bruta visava, principalmente, a preparar um conjunto de peças para que essas se moldassem e se encaixassem em um todo maior de pedras, e que todo as estivessem em conformidade com o projeto dos “construtores”. No campo operativo, boa parte do trabalho de lapidação executado pelo novos Pedreiros era feito com o suo de, entre tantos outros materiais, três elementos básicos : a Pedra em si, o Martelo (ou Malho) e o Prego (ou Cinzel).
                                   
Talvez como efeito do avanço industrial, quando a máquina começava a substituir a mão-de-obra humana, por volta da segunda década do século 18, a Maçonaria passaria a ser considerada de ordem especulativa. Assim, boa parte dos componentes materiais até então utilizados no ofício e na arte da construção passaria a compor símbolos, cuja natureza, ainda associada às edificações, agora também estariam relacionados a aspectos internos do ser humano, sejam esses aspectos de ordem moral, sejam de ordem espiritual. Dessa forma, o que antes era visto como a preparação para se produzir peças perfeitas, agora ganhava os contornos de símbolos que visavam à edificação do verdadeiro homem. Para tal, assim como acontecia com os blocos de pedra bruta, o próprio homem necessitaria ser trabalhado, ou lapidado, para que sua perfeição enfim se mostrasse.
Na já citada imagem do Grau de Aprendiz, vemos o jovem pedreiro trabalhando a pedra bruta. Para a realização desse trabalho, ele emprega o Cinzel e o Malho. O Malho se encontra em sua mão direita, enquanto o Cinzel está na esquerda. Comparando a pedra com o homem, é mostrado que ela, em seu estado bruto, se encontra disforme, distante de um possível estado de perfeição que, mais tarde, será representado pela Pedra Cúbica; igualmente, esse trabalho de lapidação poderá ocorrer com o próprio ser humano.Ora se identificando com a Pedra, ora com o Pedreiro, o Aprendiz terá todos os elementos necessários para trabalhar a si próprio. Esses elementos estão representados pelos já mencionados Malho e Cinzel.
Superficialmente, alguns autores relacionam o Malho ao elemento ativo da obra de desbaste da Pedra Bruta, enquanto que o Cinzel seria o elemento passivo. O primeiro estaria associado à força e ao intelecto, enquanto que o segundo diria respeito à arte de esculpir propriamente dita. Em uma análise um pouco mais criteriosa, o Malho seguro pela mão direita, é entendido como sendo um símbolo da ação pura da vontade o Aprendiz, atuando com perseverança e continuidade sobre a Pedra, enquanto o Cinzel é visto como a capacidade de orientação e observação, a capacidade de saber discernir o que deve ou não ser retirado do bloco em trabalho. Sob o ponto de vista iniciático, Malho e Cinzel podem ser percebidos, respectivamente, como a Tradição, que prepara, e como a Tradição, que prepara, e como a Revelação, que cria. Um é inútil sem o outro, e eles atuam em conformidade com o Princípio Hermético da Polaridade, que diz que “tudo é duplo”. Se uma forma de assimilação do símbolo do Grau de Aprendiz o mostra trabalhando a Pedra Bruta, um outro entendimento, de ordem ainda superior, nos fala que o Aprendiz, sendo a própria Pedra a ser desbastada, “sofrerá” a ação do Grande Escultor, que fará uso dos elementos necessário à realização da Obra final.
 
Mas qual seria a relação direta do Bem e do Mal com a lição Pedra Bruta? Estes dois conceitos, Bem e Mal, ocuparam e certamente continuarão ocupando a mente de todos e quaisquer estudantes das Ciências Antigas. Genericamente tomados como conceitos absolutos – nos quais primeiramente poderíamos simplesmente optar por um (normalmente o Bem) e esquecer o outro – tais aspectos da criação são de tamanha relatividade que defini-los satisfatoriamente pode parecer tarefa assaz dura, senão francamente impossível. Assim, iremos nos limitar a dissertar de modo livre e sucinto sobre os mesmos sempre tendo em mente o símbolo da Pedra Bruta, bem como nossa fé e confiança no Grande Artesão. Em princípio, quanto mais livre de conceitos (sobremodo conceitos religiosos) preestabelecidos estiver a mente de alguém, mais apta esta mente estará para perceber os notáveis equívocos, alguns seculares, com os quais estamos obrigados a conviver. Por exemplo, tornou-se uso comum associar Deus tão somente ao Bem, relegando todos os aspectos supostamente vis da criação, as “coisas” ruins, ao seu eterno opositor. Dessa forma, a perene luta Bem versus Mal, tendo seu palco há muito armado, segue seu rumo em direção ao eterno.
 
Somente como ilustração para este equívoco, citamos um trecho, extraído dos códigos de uma das crenças mais populares de nosso país. Este trecho afirma, de modo claro, taxativo, lapidar e final ser “[....] Deus, soberanamente justo e bom...”. A suposição de que algo seja “justo e bom”, mesmo muito antes de poder ser considerada primária, deve ser vista como realmente é, ou seja, ilógica, até mesma contraditória. O Segundo Princípio elaborado por aquele Três Vezes Grande, o Princípio de Correspondência nos diz que “o que está em cima é como o que está em baixo...”. Segundo a lógica hermética, sabemos que, em tese, um juiz, quando emite uma sentença ou julga uma causa humana, intenta nada mais ser senão justo. Ele não deseja ser nem bom e nem mau, mas apenas justo. As demais partes envolvidas são as que, segundo a conveniência de cada uma, entendem ter sido o seu veredicto, a sentença, boa ou má.
Da mesma forma, seguindo o Princípio Hermético das Correspondências, podemos supor o mesmo a respeito do Grande Juiz, o Criador. Se Ele é justo, como o crêem todos, é apenas justo. Nós, suas criaturas, é que, dentro de nossa limitada compreensão, entendemos serem as Sua ações mera conseqüência de um possível Bem o Mal. E exatamente nisto, em Sua Justiça, está a Sua Perfeição. Não é à toa que os maçons se utilizam do mote “Justo e Perfeito”, e nunca “Justo e Bom”. Seguindo o raciocínio sobre o Bem e o Mal, no trabalho de lapidação da Pedra Bruta duas vontades parecem agir de modo concomitante : a primeira vontade seguirá os desígnios do Criador, que é soberana. A vontade secundária partiria da própria Pedra, ou do indivíduo a ser trabalhado, no caso, o Aprendiz. Em ambas possibilidades, intenta-se obter o produto final na forma de uma pedra Justa e Perfeita. Ela é Justa, pois está adequada à Sua Obra, e é Perfeita, pois também está em conformidade com a Perfeição de Seu Plano Maior.

O livre-arbítrio que, em princípio, parece dirigir a vontade de Aprendiz, nada mais é do que a faculdade que lhe dá a chance de estar em harmonia com a vontade Maior que o criou. Nesse caso, as duas vontades, sendo harmônicas, passam a ser uma única Vontade. Então, poderíamos entender o Bem como sendo a capacidade do Aprendiz de pôr a própria vontade em sintonia com a vontade Superior, enquanto o Mal simplesmente representaria a opção contrária a esta. Um outro aspecto do símbolo, presente no processo de tornar desbastada a pedra bruta, também muito teria a acrescentar. Sob um certo ponto de vista, a Pedra Bruta é entendida como um estado original de liberdade, enquanto que a pedra trabalhada é vista como sendo nade mais do que o produto da submissão de uma individualidade pela força. Mas por hora, devido á densidade deste particular modo de entendimento da lição da Pedra Bruta, não gostaria de me aprofundar.

Para encerrar, diria apenas que cabe a cada um de nós descobrir a sutil diferença entre a perfeição da pedra trabalhada e a submissão que o desbastar da pedra por vezes representa. Não reconhecer tal diferença pode nos levar a ser, simplesmente, um mero produto de nosso meio, mais uma peça moldada à revelia de nossa própria vontade, de nosso próprio querer. Enfim, talvez a diferença possa estar no fato de que, enquanto uma traz em si mesma o objetivo de toda Iniciação, ou seja, a fiel expressão da vontade do conjunto Criador e Criatura, constituindo uma verdadeira jóia unia – a outra não passara de um mero capricho da manipulação profana, apenas mais um tijolo na parede, fadado a nada mais senão o esquecimento.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura, esta na página da web www.ippb.org.br do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas do nosso IR.'. Carlos Raposo, pesquisador da história de ordens secretas, filosofia oculta e ciências herméticas, e também responsável pelo site Arte Magicka www.artemagicka.com
O nosso blog agradece este belo trabalho e solicita aos IIRR.'. que visite esta página e acompanhe este sério trabalho.
UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O QUE É MAÇONARIA

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
Por que é Progressista?
É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.
Quais são os seus princípios?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações
             
Qual o seu lema?
Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. 
Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
 
O que entende a Maçonaria por moral?
Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
O que entende a Maçonaria por virtude?
A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
 
O que entende a Maçonaria por dever
A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
A Maçonaria é religiosa?
Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?
Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. 
Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros. 
Quais outros homens ilustres que foram Maçons?
Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling. 
Somente na Europa houve Maçons ilustres? 
Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O'Higgins, na Argentina; Bolivar, no Norte da América do Sul; Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil. 
Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons?
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros. 
Então a Maçonaria é tolerante?
A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus. membros a mais ampla tolerância. Respeita as. Opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular. 
O que a Maçonaria combate?
A ignorância, a superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios. 
A Maçonaria é uma sociedade secreta?
Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos. 
Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?
A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que os maçons tomaram parte ativa. 
Quais as condições indispensáveis para pertencer a Maçonaria?
Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.
O que se exige dos Maçons?
Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil. 
O que é um Templo Maçônico?
É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.
 
O que se obtêm sendo Maçom?
A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura foi extraida da Aug.'. e Resp.'. Loja Fraternidade de Santos nº 132, através do seu site www.maconaria.com.br 
 
UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO


quarta-feira, 20 de julho de 2011

O VAIDOSO ARROGANTE

Baixa autoestima e complexo de inferioridade. Nenhum ditador provocou ou vem provocando tanto dano à Maçonaria quanto o maçom vaidoso, esse sapador inveterado, esse Cavalo de Tróia que a destrói por dentro, sem o emprego de armas, grilhões, ferros, calabouços e leis de exceção. Ele é indiscutivelmente o maior inimigo da Maçonaria, o mais nefasto dos impostores, o principal destruidor de lojas. Ele é pior do que todos os falsos maçons reunidos porque se iguala a eles em tudo o que não presta e raramente em alguma virtude. Uma característica marcante que se nota nesse tipo de maçom, logo ao primeiro contato, é a sua pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades morais que não possui. Isso salta logo à vista de qualquer um que comece a comparar seus atos com as palavras que saem da sua boca. O que se vê amiúde é ele demonstrar na prática a negação completa daquilo que fala, sobretudo daquilo que difunde como qualidades exemplares do maçom aos Aprendizes e Companheiros, os quais não demora muito a decepcionar. Vaidoso ao extremo, para ele a Maçonaria não passa de uma vitrine que usa para se exibir, de um carro de luxo o qual sonha um dia pilotar. E, quando tem de fato esse afã em mente, não se furta em utilizar os meios mais insidiosos para tentar alcançá-lo, a exemplo do que fazem nossos políticos corruptos.
                          
Narcisismo em um dos extremos, e baixa autoestima no outro, eis as duas principais características dos maçons vaidosos e arrogantes. No crisol da soberba em que vivem imersos, podemos separá-los em dois grupos distintos, porém idênticos na maioria dos pontos: os toscos ignorantes e os letrados pretensiosos. Por serem desprovidos do talento e dos atributos intelectuais necessários para conquistarem posição de destaque na sociedade, eles ingressam na Maçonaria em busca de títulos e galardões venais, de fácil obtenção, pensando com isso obter algum prestígio. Na vida profana, não conseguem ser nada além de meros serviçais, de mulas obedientes que cedem a todos os tipos de chantagem. Por isso, fazer parte de uma instituição de elite (isso mesmo, de elite!) como a Maçonaria produz neles a ilusão de serem importantes; ajuda a mitigar um pouco a dor crônica que os espinhos da incompetência e da mediocridade produzem em suas personalidades enfermas. O segundo em quase tudo se equipara ao primeiro, porém com algumas notáveis exceções.                                                                                              
Capacitado e instruído, em geral ele é uma pessoa bem sucedida na vida. Sofre, porém, desse grave desvio de caráter conhecido pelo nome de “Narcisismo”, que o torna ainda pior do que o seu êmulo sem instrução. Ávido colecionador de medalhas, títulos altissonantes e metais reluzentes, esse maçom é uma criatura pedante e intragável, que todos querem ver distante. No fundo ele também é um ser que se sente rejeitado; sua alma é um armário de caveiras e a sua mente um antro habitado por fantasmas imaginários. Julgando-se o centro do Universo, na Maçonaria ele obra para que todas as atenções fiquem voltadas para si, exigindo ser tratado com mais respeito do que os Irmãos que atuam em áreas profissionais diferentes da dele. Pobre do Irmão mais jovem e mais capacitado que cruzar o seu caminho, que ousar apontar-lhe uma falta, que se atrever a lançar- lhe no rosto uma imperfeição sua ou criticar o seu habitual pedantismo! O seu rancor se acenderá automaticamente e o que estiver ao seu alcance para reprimi-lo e intimidá-lo ele o fará, inclusive lançando mão da famosa frase, própria do selvagem chefe de bando: “Sabe com quem está falando!!!” Desse modo, ele acaba externando outra vil qualidade, que caracteriza a personalidade de todo homem arrogante: a covardia.
                             
O número de Irmãos que detesta ou despreza esse tipo de maçom é condizente com a quantidade de medalhas que ele acumula na gaveta ou usa no peito. Na vida profana, seus amigos não são verdadeiros; são cúmplices, comparsas, associados e gente que dele se acerca na esperança de obter alguma vantagem. E nisso se insere a mulher com a qual vive fraudulentamente. Todos os que o rodeiam, inclusive ela, estão prontos a meter-lhe um merecido chute no traseiro tão logo os laços de interesse que os unem sejam desfeitos. O seu casamento é um teatro de falsidades e o seu lar um armazém de conflitos. Raramente familiares seus são vistos em nossas festas de confraternização. Quando aparecem, em geral contrariados, não conseguem esconder as marcas indeléveis de infelicidade que ele produz em seus rostos. Em sua marcha incessante em busca de distinções sociais que supram a sua insaciável necessidade de auto-afirmação, é comum vermos esse garimpeiro de metais de falso brilho farejando outras organizações de renome, tais como os clubes Lyons e Rotary, e gastando nessas corridas tempo e dinheiro que às vezes fazem falta em seu lar. A Maçonaria, que tem a função de melhorar o homem, a sociedade, o país, e a família, acaba assim se convertendo em uma fonte de problemas para os seus familiares; e ele, em uma fonte de problemas para a Maçonaria.          
Um volume inteiro seria insuficiente para catalogar os males que esse inimigo da paz e da harmonia pratica, este bacilo em forma humana que destrói nossa instituição por dentro, qual um cancro a roer-lhe as células, de modo que limitar-nos-emos a expor os mais comuns. Incapaz de polir a Pedra Bruta que carrega chumbada no pescoço desde o dia em que nasceu, de aprimorar–se moral e intelectualmente, de lutar para subtrair-se das trevas da ignorância e dos vícios que corrompem o caráter; de assimilar conhecimentos maçônicos úteis, sadios e enobrecedores, para na qualidade de Mestre poder transmiti-los aos Aprendizes e Companheiros, o que faz o nosso personagem? Simplesmente coloca barreiras em seus caminhos, de modo a retardar-lhes o progresso! Ao invés de estudar a Maçonaria, para poder contribuir na formação dos Aprendizes e Companheiros, de que modo ele procede? Veda a discussão sobre assuntos com os quais deveria estar familiarizado, fomentando apenas comentários sobre as vulgaridades supérfluas do seu cotidiano!
                       
Ao invés de encorajar o seu talento, de ressaltar suas virtudes e estimular o seu desenvolvimento, o que faz ele? Procura conservá-los na ignorância de modo a escamotear a própria! Ao invés de defender e ressaltar a importância da liberdade de expressão e da diversidade de opiniões para a evolução da humanidade, como ele age? Censura arbitrariamente aqueles cujas idéias não estejam em harmonia ou sejam contrárias às suas! Ao invés de fomentar debates dos temas de importância singular para o bem da loja em particular e da Maçonaria em geral, como age ele? Tenta impedir a sua realização por carecer de atributos intelectuais que o capacitem a participar deles! E, nos que raramente promove, como se comporta? Considera somente as opiniões daqueles que dizem “sim” e “sim senhor” aos seus raramente edificantes projetos! Tal como o maçom supersticioso, esse infeliz em cujo peito bate um coração cheio de inveja e rancor nutre ódio virulento e indissimulado pela liberdade de expressão, que constitui um dos mais sagrados esteios sobre os quais repousam as instituições democráticas do mundo civilizado, uma das bandeiras que a Maçonaria hasteou no passado sobre os cadáveres da intolerância, da escravidão e da arbitrariedade.
                                                                                      
Dos atos indecentes mais comumente praticados por esse falsário, o que mais repugna é vê-lo pregando “humildade” aos Irmãos em Loja, em particular aos Aprendizes e Companheiros, coberto da cabeça aos pés de fitões, joias e penduricalhos inúteis, qual uma árvore de natal. Outro é vê–lo arrotando, em alto e bom som, ter “duzentos e tantos anos de Maçonaria” e exibindo o correspondente em estupidez e mediocridade. O terceiro é vê-lo trajando aventais, capas, insígnias, chapéus e colares, decorados com emblemas que lembram tudo, exceto os compromissos que ele assumiu quando ingressou em nossa sublime e veneranda instituição. Cego, ignorante e vaidoso, nosso personagem não percebe o asco que provoca nas pessoas decentes que o rodeiam. Como já foi dito, a Maçonaria serve apenas de vitrine para ele. Como não é possível permanecer sozinho dentro dela sem a incômoda presença de outros impostores – os quais não têm poder suficiente para enxotar – ele luta ferozmente para afastar todo e qualquer novo intruso, imitando alguns animais inferiores aos humanos na escala zoológica, que fixam os limites de seus territórios com os odores de suas secreções e não toleram a presença de estranhos. Qualquer Irmão que comece a brilhar ao lado dessa criatura rasteira é considerado por ela inimigo. A luz e o progresso do seu semelhante o incomoda, fere o seu ego vaidoso. Por esse motivo tenta obstaculizar o trabalho dos que querem atuar para o bem da Loja; por isso recusa-se a transmitir conhecimentos maçônicos (quando os possui) aos Aprendizes e Companheiros, sobretudo aos de nível intelectual elevado, ou os ministra em doses pífias, para que futuramente não sejam tomados como exemplos e ofusquem ainda mais a sua mediocridade.        
Um maçom exemplar, íntegro, que cumpre rigorosamente os compromissos que assumiu quando ingressou em nossa Instituição, não raro converte-se em alvo de suas setas, pois seus olhos míopes não conseguem ver honestidade em ninguém; sua mente estragada o interpreta como potencial “concorrente”, que nutre interesses recônditos semelhantes aos seus. O maçom arrogante mal conhece o significado de nossas belas e simples alegorias. Se as conhece, as despreza. Sua mente acha-se preocupada unicamente com o sucesso de suas empreitadas, em encontrar maneiras de estar permanentemente ao lado das pessoas cujos postos ambiciona. Fama e poder são os seus dois únicos objetivos, tanto na vida maçônica, como na profana. As palavras Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que compõem a Trilogia Maçônica, não fazem parte do seu vocabulário, e com frequência é visto pisoteando os valores que elas encerram.
        
A história, a filosofia e os objetivos de nossa Veneranda Instituição não lhe despertam o menor interesse, pois é frio, calculista, e não tem sensibilidade nem conhecimento para compreendê-los e assimilá-los. Ele é diametralmente oposto ao que deve ser o maçom exemplar, em todos os pormenores. É a antítese de tudo o que a Maçonaria apregoa e deseja de seus membros: uma criatura vil e rasteira que semeia a discórdia, afugenta bons Irmãos, e termina por destruir ou fragmentar a Loja (ou Lojas), resultado às vezes de anos de trabalho árduo, caso ela teime em não se colocar sob a sua batuta ou se mostre contrária às suas aspirações egoístas.
              
A insolência desse tipo de maçom – e também o asco que destila –, vai crescendo conforme ele vai “subindo” nos altos graus (ou graus filosóficos), lixo maçônico fabricado por impostores no passado unicamente para explorar a estupidez e a vaidade de homens como ele. Sentindo-se importante por ter sido recebido em determinado grau, com a pompa digna de um rei, ele passa a considerar-se superior aos Irmãos de graus “inferiores”, em particular aos Aprendizes e Companheiros, ignorando o que reza o segundo Landmark, que estabelece a divisão da Maçonaria Simbólica em apenas três graus. Mas reservar um tempo para dedicar-se à sua Loja, um momento para confraternizar com Irmãos íntegros e honestos, ler algo de útil que possa servir de instrução a si e aos demais, essas são as suas últimas preocupações.        
O seu tempo disponível ele o reserva inteiramente às festinhas fúteis, nas quais pode ser notado e lisonjeado, onde pode ajuntar-se a outros maçons falsos e vulgares, prontos para enterrar-lhe um punhal nas costas na primeira oportunidade que surgir. Perceba o leitor com que velocidade esse “Irmão” deveras atarefado arruma tempo quando é chamado para arengar em um tablado representando a Maçonaria! Note a pontualidade com que chega na passarela onde vai desfilar e ser fotografado com os seus paramentos. Observe como ele fica cheio de si quando é agraciado com uma rodela de lata qualquer ou vê o seu lindo rosto estampado nas páginas de alguma revista maçônica! Perceba como se curva aos pés dos que têm mais prestígio e poder do que ele! Note como ele os bajula!
            
Esse prevaricador vagabundo não trabalha e não deixa os outros trabalharem para não ter de arregaçar as mangas também. Quando se mete a ministrar instruções aos Aprendizes e Companheiros ele o faz de modo precário, sem estar familiarizado com elas. Raramente sabe responder questões que os Irmãos lhe dirigem. Tergiversa sempre com a mesma resposta: É preciso pesquisar! Ele não faz nada porque não sabe fazer nada, não quer aprender nada, e no íntimo não gosta da Maçonaria e não ama seus irmãos! Nossas “reuniões” são para ele um fardo. Nas vezes que comparece em Loja, exige ser ouvido e jamais dá atenção ao que falam os demais, obrando para que a sua palavra sempre prevaleça nas decisões a serem tomadas. Quando o seu nome não consta na Ordem do Dia – o que significa que não terá a oportunidade de exibir a sua hipocrisia ou arengar as suas imposturas –, retira-se antes da “reunião” terminar ou, quando permanece, o faz com o olhar fixo no relógio. Campeão em faltas e em delitos, quando esse falso maçom comparece à loja ele o faz para dar palpites indevidos, censurar tudo e todos, propor projetos mirabolantes e soluções inconsistentes com os problemas que surgem em nossas relações. Jamais faz uso de críticas sadias e construtivas, aquelas que apontam erros e sugerem soluções para os mesmos.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura, é de autoria do valoroso IR.’. Rubens Carlos de Oliveira da A.’.R.’.L.’.S.’. Trabalho e Fraternidade Nº 06 e o mesmo, foi enviado para a Revista Universo Maçônico pelo M.’.M.’. Ir.’. Euclides Alves da Graça • Or.’. Cuiabá / MT (Representante da Editora Domínio)

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