CAVALEIROS DO TEMPLO


Este blog tem como objetivo único, cooperar em leituras e estudos voltados para o segmento Maçônico, com textos de diversos autores e abordagens diferentes para um único tema.

Por Yrapoan Machado






quinta-feira, 31 de março de 2011

A SAGRADA HISTÓRIA DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS


AS ORDENS DE CAVALARIA
A idéia básica desta peça de arquitetura, é fazer uma rápida análise das Ordens de Cavalaria que marcaram a Idade Medieval. Este trabalho não pretende de forma alguma esgotar o assunto; é apenas uma rápida visão das Ordens dos Templários, Hospitalários e Teutônicos.
Capítulo 1 - Os Templários
Nome Completo: Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.
Os Cavaleiros Templários são os membros da mais antiga e poderosa das três Ordens Militantes que serão abordadas neste trabalho (Templários, Hospitalários e Teutônicos). Sua sede localizava-se próxima ao Templo de Salomão, motivo pelo qual foram chamados Templários. Em 1.118 AD a Ordem tinha sido sancionada oficialmente pela Igreja católica romana e tinha muitos membros e havia enriquecido. Eles eram uma Ordem bem organizada, com muitos contatos externos, inclusive entre os sarracenos e o poderoso grupo conhecido como "Os Assassinos de Hashshashin". Os Templários lutaram corajosamente pelo Cristianismo durante a 2ª Cruzada, mas depois que Jerusalém foi recapturada pelos Turcos, retiraram-se para Chipre.
           
Uma vez removidos da Terra Santa, os Templários tiveram o propósito de sua existência junto ao Clero e a nobreza, estremecidos, o que possibilitou a vergonhosa cobiça de suas riquezas pelo Rei da França, Felipe IV "O Belo" e seu assecla o Papa Clemente. Entre as invenções dos Templários, podemos citar a principal que foi a idéia original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de crédito projetados para ajudar as finanças e suas atividades na Terra Santa. Os Templários não foram a primeira Ordem Militar a encontrar o que o autor do texto chama de "os vampiros" e que eu expressaria como o "lado negro da força", mas, foram eles certamente, os primeiros a combater estes "vampiros" sob uma base organizada. A perseguição inumana aos Templários e o aparente sucesso destes vampiros, incitou o que o autor denomina como "as crianças de Cain", a organizarem-se e conspirarem para dissolver a Ordem. Conforme citado acima, o Rei Felipe IV (um fantoche destes vampiros) torturou e matou muitos Templários, além de confiscar suas propriedades, com a anuência de um Papa dominado e subserviente Mas, segundo o autor, os Templários foram apenas fragmentados e sobrevivem em Sociedades Secretas, amplamente dispersas e com Lojas em todo o mundo.         
Os Templários são (o autor refere-se a eles no presente) pessoas intelectuais e empresariais com alto nível aquisitivo. O equipamento (atualmente apenas ritualístico) de combate é igual aos tradicionais cavaleiros porém, não é admitido o uso de nenhuma marca, broche, símbolo ou emblema de identificação. Suas batas monásticas e cerimoniais são distintivas, com uma cruz alargada vermelha (a Cruz Patté ou de Malta) fixada sobre um fundo branco. Sua bandeira  é um céu preto em um campo branco ou a tão conhecida bandeira quadriculada (usada para designar os vencedores em competições). Os Templários foram uma força fragmentada por mais de 600 anos e sobreviveram como uma organização secreta. A sede da Ordem reavivada está na Escócia, em um castelo e catedral misteriosos, conhecidos como Rosslyn. Situado na área central escocesa, este lugar místico foi tema de muitos rumores e lendas sobre ter contido muitos dos segredos e tesouros dos Templários durante séculos
Os atuais Templários pertencem a um grupo cauteloso e fechado, que, após a amarga experiência de princípios do século 14º, costumam manter-se herméticos a estranhos. São pessoas que dão muita importância à investigação e pesquisa. A presença feminina era na antigüidade, permitida desde que em funções não combatente e mesmo assim, após adotar o hábito de freira. O autor afirma que existe atualmente, muita pressão para a aceitação de mulheres na Ordem. Eu gostaria neste momento de interromper o texto para comentar que atualmente, estão pipocando dezenas de Grupos que se denominam descendentes dos Templários de Origem. É preciso ter-se muito cuidado e muito bom senso na análise de tais grupos. Quase todos os Templários são obcecados pelo conhecimento; sendo este, considerado como primário para o desenvolvimento da habilidade de pesquisa. Eles normalmente têm conceitos profissionais altamente educados. Cultivam o desenvolvimento intelectual, bem como o burocrático, investigativo, lingüístico, legislativo e habilidades financeiras. Possuem também, fortes contatos, Influência e recursos.
Princípio Histórico                  
Os Cavaleiros Templários, tiveram sua origem em um pequeno grupo de cavaleiros cruzados, cuja tarefa original era a de manter as estradas da Terra Santa seguras, protegendo os peregrinos contra os ataques dos muçulmanos ou bandidos. Formado aproximadamente em 1.115 por Hugo de Payens ou Borgonha e mais oito cavaleiros, conquistaram rapidamente a simpatia do Rei Baldwin II de Jerusalém, que lhes concedeu o direito de usar parte do antigo Templo de Salomão como sendo sua sede. Em 1.118, o pequeno grupo, jurou ante ao Patriarca de Jerusalém que eles manteriam os votos monásticos de pobreza, obediência e castidade enquanto protegeriam a rota dos peregrinos entre Jerusalém, Jerico e o Jordão. O número de cavaleiros cresceu rapidamente, pois, o conceito de um grupo devoto de guerreiros que faziam o trabalho de Deus na Terra Santa angariou grande popularidade. Com este aumento de seu efetivo, Hugo resolveu interagir junto ao Papa para que seus cavaleiros fossem reconhecidos como uma ordem monástica oficial, com regras específicas para o papel de combatente do Cristianismo. Em 1.124 Hugo viajou para a Europa para conseguir apoio para o seu novo grupo de guerreiros - monges. O Papa convocou um Concílio da Igreja Católica em Troyes, e S. Bernardo de Clairvaux auxiliou na aprovação da Ordem, além de ser o responsável pela elaboração de suas Regras. 
Com  a aprovação do Papa e de S. Bernardo que já gozava na época de grande reputação, a Ordem ganhou muitas adesões de novos cavaleiros. Em 1.130, Hugo já possuía 300 novos membros. A nova Ordem foi conduzida por um Mestra Principal (Grão Mestre), pelo Seneschal, Marechal, Chefe e Preceptor (mestre de províncias). Cada província foi dividida em várias preceptorias, cada uma com seu próprio capitão de cavaleiros e um lugar-tenente. Os Templários permitiram o ingresso na Ordem de membros subordinados na categoria de sargentos (não pertenciam à nobreza), bem como cavaleiros que só serviam em um curto espaço de tempo; foi permitido o casamento, desde que, em caso de morte, todos os bens do casal fossem transferidos para a Ordem. A Ordem começou a receber também, presentes em forma de terras e dinheiro. Na plenitude de seu poder, a Ordem possuiu mais de 9.000 títulos e solares (pequenos castelos) ao longo da Europa e da Terra Santa. Segundo os historiadores, foi esta vasta riqueza que causou a queda da Ordem, pois causou a inveja e a cobiça do Rei Felipe "O Belo" da França. Por volta de 1.177, cerca de 80 Templários conduzindo outros 300 cavaleiros, conduziram um ataque de cavalaria que culminou por vencer Saladino que chefiava um exército muito maior. Os muçulmanos foram derrotados, o que aumentou o prestígio da Ordem. Infelizmente, as glórias de vitórias como esta, eram estragadas através de várias derrotas estúpidas.                                       
Em 1.187, o Mestre Principal da Ordem, Gerard Ridefort conduziu uma força de 90 Templários e 40 outros cavaleiros, contra 7.000 homens da cavalaria muçulmana. Só ele e dois outros Templários escaparam com vida. Mas eles demonstraram com isso, a determinação templária de lutar até o amargo fim. Em 1.243, com a perda de Jerusalém para os muçulmanos, só 36 Templários sobreviveram (de um total de 300 sobreviventes). Em 1.250, 200 Templários morreram nas ruas de Mansurah depois que o Grão Mestre deles tinha adverti-los de uma iminente emboscada.  Por ocasião da derrota final da Cristandade na Terra Santa - o outono de Acre - os cavaleiros foram forçados a buscar refúgio no "chapterhouse" deles, cujas paredes, com o ataque muçulmano, já estavam sofrendo severos danos. Enquanto negociavam um tratado de rendição, os muçulmanos começaram a sacrificar civis que estavam abrigados dentro dos limites da Ordem. Obedecendo aos votos que haviam feito quando da entrada na Ordem, os Templários restantes correram em defesa deles/delas. Enquanto isso, o oficial que negociava o tal tratado, foi covardemente decapitado. Depois de outra semana de lutas, os Templários restantes, morreram junto com 2.000 atacantes muçulmanos quando o edifício da Ordem desmoronou sobre eles no último ataque.
Até que a Ordem fosse dissolvida em 1291, os Templários também foram pressionados a envolverem-se em uma nova cruzada, que culminaram em mais fracassos. Segundo o autor, a Ordem nesta ocasião, já tinha sido reduzida a um grupo de banqueiros. Conforme já mencionamos, o Rei Felipe VI " O Belo " organizou a queda da Ordem. O autor conta-nos que foram "plantados" espiões entre os graus, com um plano cuidadosamente organizado de acusar a Ordem de heresia, que seria o único motivo plausível para a sua dissolução e principalmente, confisco de seus bens. Em 1305, um destes espiões, o renegado Templário Esquiu Floyrian, foi amplamente utilizado por Felipe para o ataque à Ordem na França. Ataques semelhantes estavam montados na Inglaterra e Espanha, mas as acusações caíram no ridículo. Seguiram-se vários anos de disputas legais, durante os quais, o Grão Mestre Jacques de Molay colocou sua fé na suposta invulnerabilidade da Ordem contra a autoridade da nobreza e confiou em proteção papal; porém, os ataques foram feitos individualmente contra os membros da Ordem, o que os tornou vulneráveis às torturas. Em 1312, foi dissolvida a Ordem.
Capítulo 2 - Os Hospitalários
Nome completo: Cavaleiros Hospitalários de S João, Jerusalém, Rhodes e Malta
                 
Formada depois da Primeira Cruzada, A Ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos. Devido às contínuas invasões muçulmanas, os Hospitalários adotaram a filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa Militar da Cristandade. Porém, os Cavaleiros Hospitalários nunca esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e feridos. Os Cavaleiros de São João têm uma filosofia de cura, e todos são treinados em medicina . Os Hospitalários foram a única Ordem a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com Sede na Ilha de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram. Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da espionagem do Vaticano. A maioria das pessoas os vêm como dedicados à obras beneficentes, especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviços de ajuda a desastres. Os membros desta Ordem, aparecem em público, normalmente, muito bem vestidos.
Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a Cruz maltesa). Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a Cruz maltesa branca.                                                                                 
                                                                               Desde que foram expulsos de sua sede na Ilha de Malta em 1.700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram que contentar-se com uma propriedade pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o maltês já não os aceita como senhores. Os membros desta Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio. Conforme comentamos acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano, durante séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem dedicados à esta tarefa. Esta é a Ordem mais tradicional (do ponto de vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente. O Hospitalários têm um forte sensos de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles pensam que são más e isto os põe freqüentemente em conflito os com o Templários e Teutônicos.
 Princípios Históricos:                    
Os Cavaleiros Hospitalários, pertencem à uma Ordem cuja poderosa cuja documentação os torna oficiais e legais até os dias de hoje. Seus tradicionais rivais foram os Cavaleiros Templários. Sua estrutura básica é bastante parecida com a dos templários porém com um maior enfoque em saúde e medicina. A Ordem de São John originou-se com um hospital dedicado a São João em Jerusalém, aproximadamente em 1.070, 30 anos antes da Primeira Cruzada, por um grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos peregrinos. Foi constituída como uma Ordem aproximadamente em 1.100, logo após a Primeira Cruzada, quando assumiu seu primeiro Grão Mestre Principal (que o autor não cita o nome). O Hospitalários seguiram assim aos Templários mas com enfoque para o trabalho médico.
Por volta de 1.126, porém, aproximadamente oito anos depois dos Templários apareceram publicamente, os Cavaleiros de São John tinham começado a assumir um caráter crescentemente militar que ficaria, com o tempo, mais proeminente que o próprio serviço de hospital, para o qual tinham sido instituídos. O autor cita aqui que em sua opinião, os Hospitalários podem ter sido obrigados a adotar o braço combatente, porque os Templários não estavam fazendo o trabalho a eles destinado, dedicando-se a percorrer a Terra Santa em busca de relíquias Santas, em vez de proteger os peregrinos. Os Hospitalários, junto com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o exército principal e poder financeiro na Terra Santa. Este poder expandiu-se ao longo do Mediterrâneo. Como os Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem desenvolveu-se em um exército vasto, organização eclesiástica e administrativa com centenas de cavaleiros, um exército parado, numerosos serviços secundários, uma cadeia de fortalezas e propriedades enormes de terra pelo mundo Cristão. A Ordem permaneceu verdadeira a suas origens e mantém até os dias atuais, hospitais atendidos por seus próprios providos cirurgiões e demais funcionários. 
Em 1.307, quando os Templários foram acusados de uma série de ofensas contra a ortodoxia católica, o Hospitalários conseguiram ficar imunes de qualquer estigma. Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e em outros lugares, ex-propriedades dos Templários foram entregadas para eles - impulsionando ainda mais suas riquezas. Depois de 1.291, os Cavaleiros de São João retiraram-se para Chipre. Em 1.309 eles estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram como o principado privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos e resistiram a dois ataques dos Turcos.
Em 1.522, um terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1.530 eles novamente estabeleceram-se em Malta. Em 1.565, Malta foi sitiada pelos Turcos em uma tentativa ambiciosa para conquistar o Mediterrâneo. Em uma defesa épica, 541 Cavaleiros Hospitalários e sargentos junto com 1.500 soldados a pé e mercenários repeliram os repetidos ataques, de 30,000 inimigos. A derrota histórica infligida aos Turcos, destruiu seus planos de invasão. Seis anos depois, em 1.571, a Frota da Ordem, junto com navios de guerra da Áustria, Itália e Espanha, ganharam uma decisiva batalha naval de Lepanto e quebraram o poder marítimo turco. A frota dos Hospitalários foi premiada com créditos pelos afundamentos.
No 16º século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais consideráveis no mundo Cristão, contando com força e recursos financeiros comparável à maioria das nações. Mas a reforma protestante tinha começado a quebrar a força da Europa Católica, e a própria Ordem viu-se fendida com novas convicções.
A Europa passou para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo.
                                                                                                              
O Cavaleiros ainda estavam em Malta em 1.798, entretanto a Ordem havia transformado-se em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemasonry tinha corroído as suas submissões católicas e quando Napoleão invadiu a ilha a caminho do Egito, os cavaleiros não ofereceram nenhuma resistência. Quando Horatio Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali restabelecer uma presença não oficial. Em 1.834, uma base oficial era estabelecida em Roma.  Uma vez mais dedicados ao hospital e ao trabalho junto à saúde, os cavaleiros mantêm sua fortaleza em Mala mas, não têm nenhum poder de governo. De maneira muito interessante, foi considerado seriamente a possibilidade de entregar Israel para os Hospitalários depois de Segunda Guerra Mundial. Do ponto de vista de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta são encarados como um principado soberano independente, com a opção de um assento nas Nações Unidas (o qual eles nunca ocuparam). Podem ser identificadas embaixadas na África e países americanos latinos com plenos privilégios diplomáticos.
Capítulo 3 - Os Teutônicos

Nome completo: A Ordem Sagrada dos Cavaleiros Teutônicos .           
A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos foi fundada em 1.190 por Cruzados alemães na Palestina e foi reconhecida pelo Papa em 1.199. Instituída depois dos Cavaleiros Templários, e dos Hospitalários, restringiu a admissão à Ordem, apenas aos membros da nobreza alemã. A nova Ordem, constituiu-se no principal grupo militar alemão. Em 1.229 os Cavaleiros Teutônicos começaram uma cruzada para converter e pacificar os eslavos pagãos da Prússia. Eles esmagaram os eslavos nativos e adotaram para si próprios, um estado de semideuses. A forma impiedosa de combater o inimigo, rendeu aos Teutônicos, a reputação de guerreiros malignos. Os Cavaleiros Teutônicos tornaram-se cínicos, e acreditavam que a eliminação total do inimigo era o único meio de erradicar rapidamente o mal. Para atingir seus objetivos, seu treinamento militar era supremo. Os membros desta Ordem são normalmente fortes e refletem seu treinamento militar. Vestidos para batalha, são iguais a todos os demais cavaleiros; em alguns casos um Teutônico pode ter alguns suplementos opcionais alinhavados em seu vestuário entretanto, normalmente, suas batas são brancas e adornadas com uma cruz preta simples. Após as batalhas da Idade Média, durante vários séculos, um pequeno grupo dos Teutônicos serviu em Viena como uma pequena chama que mantinha viva Ordem; porém, agora que a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos foi restabelecida, eles readquiriram sua antiga sede no Castelo de Marienburg.
Os membros da Ordem são encarados pela população em geral, como pessoas normais que pertencem à uma Ordem semi clerical, dedicada ao trabalho de caridade; mas, segundo o autor, os membros da Ordem têm força para dobrar barras de ferro, o que as afasta da média da população. Os Cavaleiros Teutônicos escolhem os seus sócios cuidadosamente, geralmente provenientes de polícias especiais ou forças armadas de vários pontos ao redor do mundo. A maioria do Cavaleiros Teutônicos vêm destes exércitos ou equipes de força policial. Os cavaleiros são muito reservados e raramente revelam sua identidade em público. Esta é a única Ordem que obriga os seus membros às antigas regras de não manter contatos familiares. Os fundos financeiros deles são quase impossíveis de serem localizados, seus detalhes pessoais são protegidos até mesmo de Teutônicos da mesma categoria e suas habilidades de luta são cuidadosamente desenvolvidas. Para pertencer à Ordem é necessário possuir muito bons atributos físicos e ser um excelente lutador. Sua fama é a de possuírem um temperamento agressivo, e freqüentemente estão ansiosos para entrar em uma briga. Este tipo de atitude é interpretado freqüentemente pelos Hospitalários e Templários como puro instinto animal. As outras Ordens não apreciam o ódio e a preocupação com que o Teutônicos agem com os inimigos.
Os Teutônicos normalmente ficam frustrados com estratégias a longo prazo. Eles gastam a maior parte de suas vidas treinando para lutar e querem pôr todo o treinamento em prática rapidamente. Eles tendem a serem difíceis de se dar bem socialmente. Eles repugnam o artifício ou as táticas sutis e acreditam na confrontação frente-a-frente como melhor tática de aproximação. Isto os conduziu freqüentemente, em desentendimentos com os Hospitalários e Templários. Às vezes os Teutônicos quando fora da Ordem, ignoram as instruções de seus próprios oficiais, se julgarem que a mesma é imprópria ou incorreta.
Princípios Históricos
Os Cavaleiros Teutônicos são um exército e Ordem religiosa alemã, baseada nos Hospitalários e Templários. É a mais jovem das três Ordens militares, foram fundados em 1.190 como uma unidade de auxilio, por Comerciantes alemães preocupados com os compatriotas sujeitos às doenças . Os membros do grupo estabeleceram-se entre os integrantes do exército Cristão acampado fora do Acre. Pouco depois, foi-lhes concedido terras para construir um hospital, e também um estado Monástico. Os Teutônicos foram então, surpreendidos com a instrução pelo Papa Innocent III, para se tornarem uma Ordem Militar. O braço militar era baseado no modelo dos Cavaleiros Templários e o hospital nos Cavaleiros Hospitalários.
A Ordem dos Teutônicos não restringiu então, aos seus membros, a exigência de pertencer à nobreza alemã. Os únicos limites eram ser um homem livre e não estar casado. A Ordem geralmente usava um hábito branco com uma cruz preta. Cada um dos 12 Capítulos da Ordem, havia um líder conhecido como Komtur, significando o oficial de diligências. Quando um Grão Mestre morria, todos os Komturs reuniam-se para eleger 13 membros que, em troca, elegeria um novo Grão Mestre. Os outros oficiais do comando (Grosskomtur), eram: o Ordensmarshall, o Tressler (o tesoureiro), o Spittler (Hospitalários) e o Trapier (chefe de quartel). A Ordem nunca se distinguiu na Terra Santa. Não lutou nenhuma batalha famosa, nem desfrutou inicialmente a riqueza de apoio dada às outras Ordens. È parcialmente por causa desta falta de apoio que permaneceu um movimento puramente germânico; fato este que logo direcionou seus interesses para a própria Pátria. Em 1.216 a ordem perdeu a maioria de seus cavaleiros e seu Grão Mestre em ação na defesa da Terra Santa. A Ordem ficou em Acre até a queda do reino em finais do 13º século, quando os Teutônicos aumentaram gradativamente sua força nos Bálcãs. A Ordem ajudou o Rei Andrew da Hungria nos meados de 1.210 a desalojar os Kumans que estavam invadindo a Transilvânia. Outro que pediu ajuda à Ordem foi o Duque polaco Conrad de Masovia, que pediu para a Ordem proteção contra os pagãos que invadiam suas terras. A Ordem era inumana em sua briga contra as tribos pagãs, até mesmo com pequenos contingentes de cavalaria eram praticamente invencíveis em face a qualquer inimigo. Os Teutônicos não tinham misericórdia. Qualquer homem, mulher ou criança conquistado tinha que se converter ou seriam executados. Os nativos tornaram-se servos da Ordem, controlados de uma série de fortalezas poderosas. Os domínio teutônicos estenderam-se pelos Bálcãs da Polônia, pela Lituânia e Suécia.
Nos 100 anos seguintes eles estenderam seu domínio ao longo do Báltico do Golfo da Finlândia para as margens do Pomeranian. Os Teutônicos colonizaram a terra com alemães e estabeleceram um governo central forte com sede em Marienburg, Prússia. Rebeliões nos anos 1.260 forçaram a Ordem em seus limites. Depois que vários castelos balcânicos e Acre caíram em finais do 13º século, os cavaleiros migraram a sede deles para Veneza. O território perdido nos Bálcãs foi logo recapturado. Os Cavaleiros Teutônicos governaram a nova terra deles eficazmente. A maioria dos colonos achou estranho ter que responder a assuntos financeiros a monges que não foram autorizados a possuir qualquer coisa, mas isto limitou a corrupção e permitiu que os negócios fossem operados com eficácia. Durante princípios de 1.300, a Inquisição atacou os Templários e Teutônicos com as acusações de crueldade e bruxaria; entretanto o teatro de operações dos Teutônicos (Prússia e a Costa do Báltico), colocou-os em segurança, além do alcance de qualquer autoridade que poderia agir contra eles.
As regras dos Teutônicos não era fácil. No 14º século aconteceram uma série de batalhas contínuas contra os lituanos; até 80 expedições ao todo com até sete em um ano. Os Teutônicos alcançaram o cume de seu poder e reputação durante este período, aparecendo então, algumas das melhores mentes militares da era. Derrotado pelos polacos e lituanos na Batalha de Tannenberg em 1.410, os Cavaleiros Teutônicos foram forçados em 1.466, a ceder a Prússia Ocidental e Pomerelia para a Polônia e mover sua sede para Konigsberg na Prússia Oriental. Em 1.525 o Grão Mestre da Ordem, Albert de Brandenburg, converteu-se ao Luteranismo . A imagem teutônica, como também parte da própria Ordem, foi seqüestrada pelos Nazistas na Segunda Guerra Mundial. A Cruzada Eslava da Ordem foi sustentada como um exemplo de superioridade alemã e foi usada como uma desculpa para outro ataque à Rússia. Muitos membros da SS auto nomearam-se como Cavaleiros da Ordem Militar. A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos ainda existe na Áustria como uma organização semi-clerical, dedicada ao trabalho de caridade.

Capítulo 4 - Os Lugares Santos
VALLETA, MALTA (Hospitalários)
          
Entre suas características originais, possui uma série de albergues (pousadas), representando áreas da Europa, tais como Aragão, França, Alemanha, Provence, Castilha, Itália e Inglaterra. Na costa norte da ilha está a baía onde S. Paulo naufragou em sua tentativa de chegar em Roma. A presença dos Cavaleiros permanece, com várias estruturas e fortificações que comemoram locais com significado religioso; mas mais proeminente é a do castelo do mar de Sant'Angelo, o forte de St Elmo e o subúrbio cercado de Vittoriosa, abrangendo dois promontórios que proveram um porto natural facilmente defendido. Todos estes pontos são parte do que tornou-se a cidade de Valleta. A cidade foi nomeada em homenagem ao Grão Mestre Jean de la Valette, veterano do ataque de Rhodes sendo considerado como o defensor próspero de Malta contra os Turcos otomanos. No centro das fortificações construídas para defender o Porto Principal está a Catedral de São João, construída pelos Cavaleiros Hospitalários como centro da adoração, em 1.578. O exterior da Catedral é austero, mas dentro dela é surpreendentemente extravagante. No chão de um quarto estão 375 tabletes (lajotas) de mármore, cada uma ricamente decorada e registrando as ações da Ordem. Este quarto é conhecido como o mausoléu de cavalheirismo. 
O grande hospital - contendo um dos quartos maiores em toda a Europa - é o ponto alto da construção médica Hospitalária. O pupilo principal mede 185 pés de comprimento por 35 pés de largura, com 31 pés de altura (pé direito). Construído por volta de 1.570, está atualmente desativado. Foram observados padrões rígidos de limpeza e higiene, pelos Hospitalários, que cuidaram dos pacientes usando utensílios de prata para assegurar higiene, além de contarem com um corpo de cirurgiões da Ordem, considerados como os melhores e mais bem treinados de toda a Europa. A cidade foi tomada por Napoleão Bonaparte em 1.798 sem resistência. Reduzidos a algumas propriedades de terra e um edifício em Roma, os Hospitalários buscaram consolo nas origens de sua Ordem e devolveram suas Regras. Com o tempo, com o reaparecimento de seu poder e prestígio, foi devolvida sua propriedade dentro de Valleta.

CASTELO de MARIENBURG, POLÔNIA (Teutônicos)
                                                                                                                                      
A sede dos Cavaleiros Teutônicos na Prússia Oriental (agora Polônia), castelo de Marienburg foi construído originalmente em 1.276 pelo Grão Mestre Von Winrich Kniprode como uma fortaleza funcional e sua importância foi estratégica para o comando e sede dos Teutônicos por volta de 1.309. Como os Cavaleiros ampliaram seus territórios e trouxeram paz para a área, o castelo tornou-se um magnífico hotel para os nobres visitantes e Cavaleiros que quiseram tomar parte nas campanhas da Ordem. Reformado completamente durante o 19º século, foi bombardeando pelos Aliados que o reduziram a ruínas durante Segunda Guerra Mundial. O Governo polonês devolveu o castelo aos Teutônicos como meio de restabelecer a tradição e manter o local histórico.
CAPELA de ROSSLYN, ESCÓCIA (Templários)
                                                                                      
Três milhas sul de Edinburgh e sete milhas da antiga sede dos Templários, na Escócia, em Balantrodoch, está a aldeia chamada Rosslyn. Empoleirado na extremidade de um desfiladeiro sobre a cidade encontramos a Capela de Rosslyn - gotejando tão pesadamente com esculturas góticas, nórdicas e Célticas que parece ser parte de algo maior. Pretendia-se originalmente que Capela de Rosslyn fosse a Capela da Senhora, parte de uma estrutura maior que pretendeu ser a maior Catedral na Europa. A falta de capital e a necessidade de atenção em outro lugar (?) impediu a obra de ser completada.
O interior da capela que teve suas fundações iniciadas em 1.446, contém muitas imagens esculpidas além de padrões geométricos e símbolos que são muito populares entre os Freemasons.

BIBLIOGRAFIA   
Tradução e adaptação de Vicente Pereira Soares Neto M.'.M.'.
Obtido no Site da Loja Virtual da Arte Real Brasil  http://www.geocities.com/SoHo/Museum/6506/
Autor : Ir.'. EDSON FERNANDO DA SILVA SOBRINHO

         NON NOBIS. DOMINE, NON NOBIS, SED NOMINI TUO DA GLORIAN
 



terça-feira, 29 de março de 2011

O AVENTAL DO APRENDIZ



Em Loja, o Aprendiz Maçon usa um avental retangular completamente branco, com uma aba superior, de forma triangular, igualmente integralmente branca, que é usada levantada. Ensina o Ritual do Rito Escocês Antigo e Aceite – aquele que é praticado pela Loja Mestre Affonso Domingues – que a cor branca do avental simboliza a pureza do seu coração, recomendando ainda ao Aprendiz que evite conspurcar o seu avental.

  
 Em determinada passagem do mesmo Ritual, o Aprendiz é informado de que deve usar o avental com a aba levantada, sem que sejam dadas quaisquer explicações ou justificações para essa determinação. Pese embora o fato de o Ritual apresentar a cor branca do avental de Aprendiz como símbolo de pureza, é minha convicção de que a escolha dessa cor tem uma origem muito mais prosaica. Retenhamos, antes do mais, que a Maçonaria Especulativa, tal como foi fixada no século XVIII, em Inglaterra, deriva de uma Maçonaria Operativa, existente desde, pelo menos, há alguns séculos atrás, que regia o ofício dos construtores em pedra e que agrupava os respectivos profissionais, nas suas diversas vertentes (Mestres de Obras ou Arquitetos, Pedreiros, Canteiros, Escultores, etc.).

 O uso de avental por profissionais de diversas profissões tem origens antigas e permanece actual. Os ferreiros e ferradores usavam avental e, pelo menos aqueles, ainda hoje usam; os cozinheiros usavam e usam avental; os trabalhadores em pedra usavam avental, etc.. O propósito do uso desta peça é evidente: a proteção da roupa envergada pelos respectivos portadores, evitando que esta seja suja ou danificada pelos materiais trabalhados pelo profissional. Naquelas épocas, o nível de vida dos artesãos não era propriamente desafogado. A proteção da sua roupa era-lhes indispensável, o avental de proteção utilizado era confeccionado no material que, exercendo essa proteção, fosse mais abundante e barato.
                               
Os aventais eram, assim, confeccionados na matéria-prima que então abundava na Europa e era barata: a pele de ovelha, com a respectiva lã. A razão porque o avental era branco decorre assim do prosaico fato de a lã ser dessa cor! E obviamente que não se ia encarecer o artefacto tingindo-o, porquanto se tratava de uma peça de trabalho, destinada a ficar suja no decorrer do trabalho, não de uma peça de adorno. Não era apenas o Aprendiz de trabalhador em pedra que usava avental de pele e lã branca. Eram todos os trabalhadores em pedra.
                                                    
Evidentemente que, com a transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa, a razão do uso dessa peça alterou-se, passando tal uso a ter valor simbólico, primeiro, de distinção de grau, seguidamente, e de adorno finalmente (particularmente nos Altos Graus e em Grande Loja, em que, por vezes, são utilizados vistosos, belos - e caros! - aventais). E, com essa transição, o avental perdeu o seu valor de proteção de vestuário. Daí que, enquanto que, nos tempos da Maçonaria Operativa o avental se destinava a ser sujo em vez da roupa que ele protegia, com o advento da Maçonaria Especulativa essa necessidade desapareceu e, portanto, passou a desejar-se que permaneça sempre limpo, quer material, quer simbolicamente, neste plano representando a pureza de caráter que o seu portador deve ter e que deve procurar sempre, mais e mais, aperfeiçoar.

                                                                             
O avental branco, em bom rigor, não é o avental do grau de Aprendiz: é o avental do maçon! Aliás, ainda hoje, em muitas Lojas dos Estados Unidos é comum entregar-se àquele que é iniciado um avental de pele de ovelha, com lã, branco, o qual é religiosamente guardado e nunca utilizado pelo maçon seu proprietário, a não ser em ocasiões festivas ou cerimoniais. Qualquer que seja o grau de quem o usa, o avental de pele e lã branco é ali utilizado como peça de adorno cerimonial!
              
                                                                                   
Ainda hoje, em todas as Obediências, o avental branco pode ser usado por qualquer maçon, qualquer que seja o seu grau e qualidade. As únicas diferenças são que, por um lado, o Aprendiz só pode usar avental branco, enquanto que os maçons de outros graus podem usar o avental branco ou o do seu grau; e, por outro, que o Aprendiz deve usar o avental branco com a respectiva aba levantada, enquanto que os demais maçons, quando usam avental branco, o fazem com a respectiva aba baixada.
O atual Grão-Mestre da GLLP/GLRP, Muito Respeitável Irmão Mário Martin Guia utiliza habitualmente um singelo, mas belíssimo, avental todo branco, adornado apenas por um discreto bordado, também branco, assim simbolizando que até mesmo o Grão-Mestre se deve sempre considerar um eterno Aprendiz. Quanto à razão do uso do avental com a aba levantada pelo Aprendiz (e aqui, efetivamente, só por este), não explicada ou justificada no ritual, deve buscar-se também nas raízes operativas da Maçonaria e na função de proteção do avental, importadas e adaptadas para a Maçonaria Especulativa. Porque o Aprendiz ainda não é versado nem experiente na Maçonaria, porque é natural que cometa erros, porque ainda está aprendendo a trabalhar a pedra bruta do seu caráter, a sua necessidade de proteção é simbolicamente maior. Daí que deva aumentar a área de proteção proporcionada por essa peça, para tal usando a respectiva aba levantada.
                       
Quando as mais agudas arestas do seu caráter estiverem já trabalhadas, quando esse caráter se tiver já aperfeiçoado e o maçon não o trabalhe já como uma pedra bruta, antes o cinzele como se faz a uma pedra cúbica, então a necessidade de proteção terá diminuído e o maçon poderá então passar a usar o seu avental com a aba baixada. Mas, quando assim for, já, em reconhecimento do esforço que efetuou, os Mestres da Loja providenciaram o seu aumento de salário – e já não será Aprendiz!

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura, foi editada em outubro de 2007 pelo nosso  IR.’. Rui Bandeira, mui digno Mestre da ARL MESTRE AFFONSO DOMINGUES da cidade de Lisboa - Portugal

UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO



segunda-feira, 21 de março de 2011

O RITO CRÍPTICO

Nenhum Rito da Maçonaria Livre conseguiu ser tão bem sucedido nos últimos anos como o conjunto de graus conhecidos como o Rito Críptico. O crescimento atingido tem sido importante de tal forma que atualmente um em cada dois Maçons do Arco Real é Maçom Críptico. A sua popularidade é bem merecida porque não existem graus mais belos e significativos em toda a Maçonaria Livre do que os conferidos num Conselho de Maçons Crípticos. A Maçonaria Livre é muito filosófica e ensina os seus ideais através de alegorias ou histórias. Esta filosofia é moralista e religiosa. Contudo, a Maçonaria Livre não é uma religião, ou um seu substituto. Um requisito para ser membro da Maçonaria Livre é a crença declarada em Deus e na vida eterna.
È imperativo que o candidato professe pessoalmente uma fé num Ser Supremo antes de tornar-se Maçom Livre. A Maçonaria Livre nunca tenta alterar as crenças de cada um. nem nos oferece uma teologia ou plano de salvação. Contudo, oferece um plano moral para ser aplicado neste mundo. Deixa ao Maçom a faculdade de tratar da sua salvação na próxima vida através da sua própria religião. Uma das razões para a popularidade dos Graus Crípticos é porque completam a história da alegoria maçônica. A “Palavra” representa na alegoria maçônica a busca pelo homem de objetivos para a vida e para a natureza de Deus. Simbolicamente, a Maçonaria Livre ensina, na Loja, como a Palavra se perdeu e sobre a esperança da sua recuperação. O Arco Real, no Capítulo, ensina como ela foi redescoberta. A Maçonaria Críptica, no Conselho, completa esta história ensinando como se preserva a Palavra inicial.

ORIGEM DOS GRAUS
Tal como em muitos dos graus maçónicos, as origens dos graus crípticos estão cobertas de mistério. Há cerca de 200 anos surgiram os graus de Mestre Real e Mestre Escolhido (chamados graus da Preservação) como se surgissem de lado nenhum. Leitores maçons viajantes através do Leste conferiram-nos a Maçons, enquanto empenhados na instrução dos obreiros da Loja e dos Companheiros do Capítulo. Até o Supremo Conselho do Rito Escocês incluiu o grau de Mestre Escolhido como um dos seus graus "separados". Mas estes belos graus não permaneceram separados por muito tempo. No estado de Connecticut nasceu o primeiro Grande Conselho em 1819. Na Virginia e na West Virginia os graus foram desenvolvidos nos Capítulos do Arco Real, onde ainda permanecem. Nos anos de 1870 um Grande Conselho Geral foi formado para os Estados Unidos. Hoje este Grande Conselho conta como associados a maioria dos Grandes Capítulos dos EUA bem como os da parte ocidental do Canadá e outros Estados fora do Continente americano.
                                                                                            
Até há poucos anos atrás, a Maçonaria Críptica não constituía requisito para ser membro dos Shriners ou duma Comenda de Cavaleiros Templários. Contudo, nos anos mais recentes um grande número de Grandes Comendas de Cavaleiros Templários tornaram os graus Crípticos um pré-requisito para as Ordens do Templo. Tornaram-se, assim, consequentemente um pré requisito do Rito de York para o Shrine. Parece existir uma tendência crescente para que esta política seja adotada por um número crescente de Comendas nos próximos anos.



A ABÓBADA E OS MISTÉRIOS
Todos os estudiosos da Bíblia e os arqueólogos conhecem as abóbadas ou crípticas sob o Templo do Rei Salomão. Duvidamos que os Graus Maçónicos tenham sido conferidos naquelas abóbadas. Contudo, tal lenda continua a persistir através da Maçonaria Livre. O autor Maçônico, Albert G. Mackey, escrevendo acerca da abóbada diz: " A Abóbada era, então, nos antigos mistérios símbolo de sepultura; para a iniciação era símbolo de morte, onde só a Divina Verdade pode ser encontrada. Os Maçons Livres adotaram a mesma idéia. Ensinam que a morte é apenas o princípio da Vida; que se o primeiro, ou o Templo evanescente da nossa vida transitória está à superfície, devemos descer à abóbada secreta da morte antes de encontrarmos a sagrada jazida da Verdade que adorna o nosso segundo Templo da Vida Eterna". Este ensinamento não é invulgar na Maçonaria Livre visto que os requisitos prévios para a iniciação incluem que se professe a crença em Deus e na vida eterna.


O USO DO NOME CRÍPTICO 
                                                                                       
Os graus do Rito de York são classificados em Simbólicos (Loja de Mestres Maçons). Capitulares (Capítulo de Maçons do Arco Real), Crípticos (Conselho de Maçons Crípticos), e Cavalheirescos (Comenda Templária). O Rito Críptico tem o seu nome derivado da palavra Críptica porque a cena dos graus de Mestre Real e Mestre Escolhido ocorre na Cripta subterrânea sob o Templo do Rei Salomão. A palavra críptica significa escondido, daqui a sua utilização na descrição destes graus. O último grau do Rito Críptico não é críptico porque não cumpre o requisito da cena se desenrolar na abóbada. Deve ser considerado como um grau apêndice do Rito Críptico que não possui conexão quer histórica ou simbólica com os de Mestre Real e Mestre Seleto, como veremos à frente.

O GRAU DE MESTRE REAL                                                                                
É o primeiro grau do Rito Críptico. Os Candidatos que recebem este grau ficam impressionados com a dignidade do ritual e com a relevância dos seus ensinamentos. Contém uma seção que é geralmente vista como uma peça relevante de trabalho ritual quando bem desempenhada projetando uma representação de grande simbolismo e conteúdo filosófico. A apresentação ritualística no grau explica os artigos contidos no Santo dos Santos do Templo do Rei Salomão, incluindo a Arca da Aliança. O conhecimento dos quais é essencial para aqueles que desejem compreender cabalmente os graus procedentes. As principais personagens nestes graus é Salomão e a sua corte.

O GRAU DE MESTRE ESCOLHIDO
                                                                                                         
O grau de Mestre Escolhido nem sempre esteve associado com o de Mestre Real. A maioria dos escritores atribui a Jeremy Cross, um leitor, autor e educador maçônico viajante do início do século XIX, ter combinado os dois graus num rito. Há fortes evidencias que apoiam a teoria de que o grau provém dum grau semelhante (6º grau) do Rito Escocês chamado Secretário Íntimo do Rei Salomão. Qualquer que seja a sua origem, a lenda deste grau é antiga. A cena deste grau situa-se na abóbada do Templo do Rei Salomão. Os acontecimentos que caracterizam o grau são suficientemente excitantes para lhe darem um grande interesse. A apresentação ritualística contém a história que "completa o Círculo de Perfeição" da Antiga Maçonaria.

O SUPER EXCELENTE MESTRE
                                      
Como foi dito, o grau de Super Excelente Mestre não é um grau da Críptica. Mas, está relacionado com os acontecimentos que conduziram à recuperação da Palavra perdida. Este belo grau fala-nos dum período da história em que todos os maçons livres estão interessados, que é o período que se segue à destruição do primeiro Templo. A essência do grau é pressagiada na apresentação pelo Viandante Principal no Arco Real quando faz a seguinte referencia: Sedecías, o último Rei de Judá, tinha vinte e um anos, quando subiu ao trono e reinou onze anos em Jerusalém. O seu comportamento desagradou ao Senhor, seu Deus. etc…".
                  
O grau de Super Excelente Mestre é um dos graus melhor delineados, mais tocantes e belos. Contém muitos ensinamentos para aplicarmos na nossa vida quotidiana. Numa representação de acontecimentos excitantes, as personagens bíblicas ganham vida representando o drama histórico da Bíblia Sagrada. Aqui Nabucodonosor ainda reina ; Sedecías experimenta os resultados da sua vida perversa e Ezequiel e Jeremias profetizam as promessas de Deus Todo Poderoso.

Observação:  Peça de Arquitetura  Publicada no Yorkie Vol.2 n.º1 (Setembro de 1998)
                                                             

                                                                           UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO


segunda-feira, 14 de março de 2011

ORDENS DE APERFEIÇOAMENTO MAÇÔNICO

                                                                                                                 PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA
É improvável que o atual sistema da Maçonaria tenha tido qualquer relação com a construção do templo de Salomão. Aquele monumento de arquitetura foi aceito pela Maçonaria como um símbolo e as muitas referências a ele são puramente simbólicas. Lembre-se de que o objetivo da Maçonaria não é ensinar história, mas sim verdades morais. Ninguém sabe quando ou onde se originou a Maçonaria. Não existem registros para mostrar os primórdios da fraternidade.  Muitos elementos contribuíram para seu crescimento e desenvolvimento. Deus plantou no coração do homem um desejo de buscar a sociedade de seus companheiros e este anseio por companheirismo foi um grande fator contribuinte nas origens da Maçonaria. Por necessidade de construir uma forma de abrigo da inclemência do tempo, veio à arte da construção ou da arquitetura, e isso formou o plano ou o material com o qual a Maçonaria foi desenvolvida. Em diversas partes do velho mundo serão encontradas ruínas de construções colossais que foram erigidas por associações de homens mostrando que foram unidos para levar a cabo seus planos. Na Idade Média, havia grupos de trabalhadores especializados trabalhando pela Europa, e envolvidos na construção de grandes catedrais. Entre esses trabalhadores especializados, a Maçonaria assumiu uma forma bruta de fraternidade e, a partir desse humilde começo, através de um longo processo de desenvolvimento temos a Maçonaria de hoje. Existem muitas provas de que o atual sistema da maçonaria especulativa teve seus inícios nas antigas guildas de trabalho dos franco-maçons viajantes. Essas diversas sociedades tiveram um forte crescimento até o início do século XVII, quando eles tiveram dificuldade de se manter por causa da falta de operações de construções. No ano 1717 eles mudaram suas regras para admitir homens de todas as profissões e isso marca o início do atual sistema da Franco-Maçonaria filosófica ou especulativa. Alguns homens muito sábios tomaram os diversos materiais e implementos da arte operativa e através de um sistema ímpar de símbolos e alegoria desenvolveram a Maçonaria da qual desfrutamos.
                    
Nenhuma organização de tão alta importância é tão pouco compreendida como a Maçonaria. Não é uma ordem no sentido em que aquele termo é aplicado às sociedades secretas do período, mas sim uma Sociedade, Fraternidade, Irmandade ou Instituição. Não é um clube, pois ela não diverte. Não é um sistema de sinais e apertos de mãos para um uso conveniente, pois ela não oferece nada no sentido de benefícios para doenças e morte, há não ser um devido preparo mental e filosófico. Na cerimônia pela qual você passou lhe foram dadas muitas definições sobre a Maçonaria. Algumas delas, talvez, foram mais ou menos entendidas. Disseram a você que é um sistema de antiga instrução moral hieroglífica ensinada por tipos, emblemas e figuras alegóricas, a forma antiga e primitiva de ensinar aos homens. Reduzir isto a uma linguagem mais simples seria dizer que a Maçonaria é um sistema de moralidade disfarçado de alegoria. Mas definir a Maçonaria na linguagem mais simples possível seria dizer que é a ciência e a arte de viver corretamente. Como ciência, ela tem a ver com a descoberta e classificação desses princípios que visam à conduta moral correta; a arte diz respeito a viver esses princípios antes do mundo. Tudo indica que os homens que formularam a Maçonaria tinham em mente a idéia de uma fraternidade cuja moralidade satisfaria sua concepção de uma vida religiosa e que seria mais bem exemplificada em suas relações diárias com o mundo e uns com os outros.
        
Na Maçonaria podemos encontrar uma mistura das melhores filosofias de todo o mundo. Isso não significa que aqueles velhos filósofos que vocalizaram essas verdades eram Maçons, mas significa que os homens que formularam a Maçonaria colecionaram as melhores vocalizações dos bons e sábios homens do passado e as cimentaram em um belo mosaico e o chamaram de Maçonaria. Um Pouco dessas estruturas:
Grande Loja de Mestre Maçom da Marca do Brasil – GOB 
Conhecida também como o Grau da Amizade. A Sessão é dividida em duas partes: O candidato passa pelo cerimonial onde é reconhecido como Homem da Marca e posteriormente é Avançado como Mestre Maçom da Marca. O Grau da Marca era um complemento do grau de companheiro. Nessa ocasião era costume, um companheiro de pedreiro, escolher uma marca que fosse diferente de todas usadas por quaisquer outro naquela Loja. A Lenda do grau é singularmente instrutiva e bem fundamentada nas declarações das Sagradas Escrituras. Seu maior ensinamento é que “a educação é o prêmio do trabalho que contém uma mensagem dramática – de que a fraude nunca poderá ser bem-sucedida.”

A sua estrutura e qualificação é assim:
    * Venerável Mestre;
    * Primeiro Vigilante;
    * Segundo Vigilante;
    * Mestre Supervisor;
    * Primeiro Supervisor;
    * Segundo Supervisor;
    * Capelão;
    * Tesoureiro;
    * Fiel de Registro;
    * Secretário; Diretor de Cerimônias;
    * Primeiro Diácono;
    * Segundo Diácono;
    * Guarda Interno e
    * Guarda Externo.

Antiga e Honrosa Fraternidade de Nautas da Arca Real do Brasil – GOB 
Esse grau é um dos mais lindos e ricos em instruções, talvez por isso, estimulou a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca a tomar a ação decisiva de colocar esse Grau/Ordem sob sua proteção. A Elevação, nesse grau comemora a providência e misericórdia de Deus e relata a lenda do dilúvio. Referência tomada diretamente do volume das Sagradas Escrituras. Se por um lado o grau da Marca é conhecido como o Grau da Amizade, Nautas da Arca Real é sem sombra de dúvida, o Grau do Amor Fraternal. Para você ser elevado nesse Grau é necessário ter sido Avançado no Grau da Marca. Os principais oficiais dessa Loja representam Noé e seus dois filhos, Sem e Jafé.
A sua estrutura e qualificação é assim:
    * Venerável Comandante (Noé);
    * Primeiro Vigilante (Jafé);
    * Segundo Vigilante (Sem);
    * Capelão;
    * Tesoureiro;
    * Escriba;
    * Diretor de Cerimônias;
    * Primeiro Diácono;
    * Segundo Diácono;
    * Esmoler;
    * Guarda Externo e
    * Guarda Interno.


Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real do Brasil – GOB                 
Por muitos anos o Arco Real foi praticado como suplemento do Terceiro Grau. Era considerado pelos Antigos como um quarto grau. Mas os modernos possuíam uma postura totalmente nova para esse grau. É descrito por muitos historiadores como sendo, “a mais sagrada parte da Maçonaria, sendo sua raiz, coração e essência.” Também é considerado como a conclusão do sistema da Maçonaria Simbólica. Para ser Exaltado nessa Ordem, você precisa ser Mestre Maçom de uma Loja Regular e Reconhecida pelo GOB. A cerimônia se desenvolve em uma época muito posterior ao término do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém tinha sido destruído, o reino da Judéia fora divido e os membros de suas tribos, rendidos…
                              
A Babilônia finalmente caiu sob o comando de Ciro, o Grande, tornando-se parte do poderoso Império Persa, e esse dirigente extraordinariamente humano liberou os judeus do cativeiro e os convidou a retornar a Jerusalém para começar a reconstrução do Templo. O restauro dos segredos genuínos de um Mestre Maçom é fornecido pela lenda com a contribuição de uma descoberta momentosa feita por trabalhadores, e desse fato produz uma das mais interessantes e instrutivas explicações da natureza de Deus. O reconhecimento do Arco Real era essencial para a Unificação das Duas Grandes Lojas dos Antigos e dos Modernos. Isto foi alcançado pela ambigüidade do texto da declaração preliminar do Livro das Constituições, que afirma que a pura e antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, ou seja, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real. As lições contidas no ritual nos fazem lembrar a retomar o caminho do encontro com Deus, tal qual no Livro das Sagradas Escrituras, de onde vêm as nossas palavras, lembrando-nos da misericórdia e do perdão de Deus.
                           
Devemos sempre ter em mente que a Maçonaria é um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias e ilustrada por símbolos. E também que os nossos rituais são baseados em lendas e não em fatos. Por isso devemos cada um de nós, interpretar que realmente foi “perdido e depois encontrado…” Devemos interpretar as palavras no sentido metafísico… Como se a palavra encontrada fosse algo como:
Descobrindo alguma coisa como se pela primeira vez… Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade, em dogmatismo…
A sua estrutura e qualificação é assim:
    * Primeiro Principal – Zorobabel;
    * Segundo Principal – Ageu;
    * Terceiro Principal – Josué;
    * Escriba Esdras – Secretário;
    * Escriba Neemias;
    * Tesoureiro;
    * Diretor de Cerimônias;
    * Esmoler;
    * Principal Forasteiro;
    * Primeiro Assistente de Forasteiro;
    * Segundo Assistente de Forasteiro e
    * Guardião.

Grande Priorado do Brasil – Grande Priorado das Ordens Unidas – Religiosas Militares e Maçônicas – do Templo e de São João de Jerusalém, Palestina, Rodes e Malta do Brasil. 
                                                                                
Essa Ordem é dividida em dois graus, por assim dizer. Os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros de Malta. Ambas são dirigidas pelo Grande Priorado do Brasil – GOB. Para ter ingresso e ser Instalado (armado) nessa Ordem é necessário você ter sido Exaltado como Companheiro no Arco Real e professar a fé na Santíssima Trindade. Temos notícias que em 1791 houve a união de sete acampamentos independentes, foi realizado o primeiro Conclave da ordem, como a conhecemos hoje. As assembléias onde os Cavaleiros Templários se reúnem são conhecidas como Preceptórios e quem a dirige é o Preceptor. As assembléias de Cavaleiros de Malta são conhecidas como Priorado e quem a dirige é o Prior. A Cerimônia é realizada num Templo que representa uma capela.
A estrutura e qualificação dos Cavaleiros Templários são assim:
    * Eminente Preceptor;
    * Capelão;
    * Primeiro Guardião;
    * Segundo Guardião;
    * Tesoureiro;
    * Escrivão;
    * Marechal;
    * Esmoler;
    * Principal Arauto;
    * Segundo Arauto;
    * Capitão da Guarda;
    * Primeiro Porta Estandarte;
    * Capitão da Guarda e
    * Guarda.
     
Para ter ingresso na Ordem dos Cavaleiros de Malta, o Irmão tem que ter ser Mestre Maçom, Exaltado a Companheiro no Arco Real e Instalado Cavaleiro Templário. Essa Ordem foi originalmente fundada em Jerusalém, durante a primeira cruzada, aproximadamente no ano de N.S. 1099, para dar alívio aos peregrinos que se dirigiam ao Santo Sepulcro. Aqui também a cerimônia é representada pela passagem pelos graus de Cavaleiro de São João, incluindo o Passe Mediterrâneo. E dividida em duas Câmaras, uma representando a Casa do Capítulo ou Sala do Conselho do Priorado. A outra representa a Casa da Guarda. A cerimônia é uma forma simbólica, onde é realizada a antiga viagem que São Paulo fez indo de leste para oeste. Ocasião onde os irmãos serão instalados como Cavaleiros de São João de Jerusalém, Palestina, Rodes e Malta. Chegando posteriormente a Terra Prometida…
Estrutura e qualificação dos Cavaleiros de Malta são assim:
    * Eminente Prior;
    * Capitão Geral;
    * Tenente Geral;
    * Primeiro Tenente;
    * Segundo Tenente;
    * Capelão;
    * Marechal;
    * Marechal Adjunto;
    * Hospitaleiro;
    * Almirante;
    * Conservador;
    * Intendente;
    * Depositário;
    * Tesoureiro;
    * Chanceler;
    * Capitão da Guarda e
    * Guarda
                    
De todas elas possuímos a devida Carta Patente, dando-nos o total e amplo direito de funcionamento em nosso PAÍS. São dezessete as Ordens praticadas e devidamente Reconhecidas na Inglaterra e estamos trabalhando para trazê-las, aos poucos para o Brasil. Muitas já estão em vias de fato.

BIBLIOGRAFIA

Esta Peça de Arquitetura é de autoria do Ir.’.Wagner Veneziani Costa Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 para o REAA; Grão-Mestre da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca; M.A.D.E. Grande Senescal do Grande Priorado do Brasil, ARLS Madras, N0 3359 e Sublime Imprensa Maçônica, N0 3999.

UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO