CAVALEIROS DO TEMPLO


Este blog tem como objetivo único, cooperar em leituras e estudos voltados para o segmento Maçônico, com textos de diversos autores e abordagens diferentes para um único tema.

Por Yrapoan Machado






segunda-feira, 30 de maio de 2011

ORAÇÃO AO G.'.A.'.D.'.U



Oh! Grande Arquiteto do Universo, Faça que minhas decisões, meus dias, meus pensamentos, sejam os exatos reflexos dos seus ensinamentos, e que eu possa, assim, caminhar com integridade...
Quando fizer algo em favor dos outros, que meu nome seja simplesmente, como os demais, citado, sendo em tempo algum, jamais exaltado, pois, apenas estarei cumprindo minha obrigação de Maçom. Grande Arquiteto do Universo, fazei com que eu não me sinta inebriado por nada, que minhas palavras brotem do fundo do coração, e não sejam, simples arranjos de letras fabricados em meu cérebro e transmitidos, Apenas para causar comoção!!! Não permita que meu ego aprenda a conjugar somente a primeira pessoa do singular, Incute em meu ser, o sentido do "nós"!!!  Que minhas ações sejam corretas e se difundam, brandamente, por intermédio da minha voz.
Se um dia detiver o poder em minha vida profana,que seja ele manso, digno, algo que não se ufana, posto que é efêmero! Que eu não imponha regras quando ajudar a um irmão, pois deverei fazê-lo com carinho, desprendimento, empolgação, não permita que eu aprenda a julgar... Ensina-me a perdoar, a não guardar ódio em meu coração, pois se assim não for, serei apenas mais um na multidão. Sentimentos como a cobiça e a vaidade, afaste-os do meu caminho. pois, caso contrário, é certo que um dia estarei sozinho.
                                                           
E assim, quando o limite máximo me for imposto, que a serenidade esteja presente em meu rosto, que a alegria do dever cumprido se faça presente. ai então, os amigos haverão de lembrar que pela repetição dos meus atos, colecionei e emoldurei todos os fatos, se não fiz melhor, ao menos tentei. não importa quem eu seja, aprendiz, companheiro, Mestre ou Venerável, devo trazer o rosto sempre afável, pois esta é a verdadeira razão... Gestos, sinais, simbologias, para dar sentido às nossas vidas, muitas vezes, vazias. É Por isso que nos reunimos...



Para tratarmos de assuntos que enlevam o espírito, Para polirmos nossas imensas pedras brutas, Para vivermos em paz, para vencermos nossas lutas... Combater o despotismo, a tirania, os vícios humanos, referimo-nos aos de fora como profanos, e muitas vezes, cometemos as mesmas e velhas falhas!!!

Grande Arquiteto, Obrigado pela oportunidade que eu tive, Obrigado pelos irmãos que ganhei, e, especialmente, por esta vida que passei!!! Se outra oportunidade me fosse dada, se outra vida pudesse ser vivida, se tivesse a opção de escolher, seria eu novamente um membro dessa Loja, Onde se aplicam normas de consciência e retidão, e, assim, teria eu novamente a chance de poder dizer, Que fui um verdadeiro Maçom!!!

BIBLIOGRAFIA
Peça de Arquitetura do valoroso  Irmão Valdemar Sansão, a quem respeitosamente agradecemos pela mensagem exposta na internet para todos os Irmãos, sendo ela, um guia de Luz para um mapa da verdadeira Maçonaria.
Esta Peça foi  extraida do Portal Maçônico Samauma


                                                                       UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO
                                                                                           

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EM BUSCA DA PRÓPRIA VERDADE

Vivemos em busca de algo que nem sempre sabemos o quê. E baseados nesta busca, passamos a vida fazendo escolhas. Desde cedo somos obrigados a fazer escolhas. Escolhemos com o que vamos brincar, quem será nosso amigo, o que vamos ser quando crescer, que caminho profissional vamos seguir, com quem vamos nos casar. Escolhemos também coisas mais simples, como o que vamos comer, que caminho vamos fazer, com que roupa vamos sair. Mas se pararmos para pensar, veremos que nossa vida nada mais é do que uma grande seqüência de escolhas que fazemos a cada instante de nossa existência. Das mais simples às mais complexas, das mais mutáveis às mais definitivas, as escolhas são a essência de nossa vida. Mas será que escolhemos com consciência e de acordo com nossa própria verdade? Geralmente não. 



É certo que a todo momento criamos nossa realidade. Tudo que nos acontece é fruto de nossas escolhas. Isto porque, em primeiro lugar, uma escolha sempre leva a outras. Além disso, muitas vezes escolhemos sem saber, pois nossos pensamentos e sentimentos possuem mais força do que podemos imaginar. Isto porque pensamentos e sentimentos são vibrações capazes de materializar acontecimentos em nossa vida. E como muitos deles são inconscientes, nem sempre sabemos o quanto estamos materializando determinadas coisas em nossa vida. E tanto os pensamentos e sentimentos conscientes como os inconscientes têm poder. Muitas vezes, os inconscientes têm até mais poder por buscar uma forma de se fazerem presentes. 
   
Querem nos mostrar o que passa dentro de nós mesmos e que sua voz seja ouvida. Acontece que muitos deles também não estão em sintonia com nossa verdade interna. O tempo todo fazemos escolhas baseadas em nossos pensamentos, sentimentos e padrões, e como tudo que acontece em nossa vida é fruto de nossas escolhas, devemos estar mais atentos ao que estamos escolhendo e ao que de fato queremos. Por isso o autoconhecimento é tão importante! Pois quando nos conhecemos e estamos sintonizados com nossa verdade, tudo parece fluir melhor e fica mais fácil encontrar a felicidade verdadeira. E Sempre podemos rever nossas escolhas e mudar o nosso futuro.  Muitas vezes nos lamentamos pensando em escolhas erradas que fizemos no passado. Devemos nos perdoar e seguir em frente. Se escolhemos errado foi porque não tínhamos uma sintonia com nossa essência, com nossa mais pura verdade, fazia parte de nosso caminho e aprendizado.

Temos que nos conscientizar que podemos e devemos escolher o que acontece no “aqui e agora” e no que acontecerá daqui para a frente. É possível escolher diferente. É possível mudar de opinião, de escolha, de caminho. É possível seguir em frente de acordo com o que nosso eu verdadeiro deseja. É ele quem sabe o que é melhor para nós. Para isso, podemos nos auto conhecer e contar também com os sinais que a vida nos dá. Esses sinais vêm através de nossas sensações, dos sonhos, das pessoas que conhecemos e encontramos, e de muitas outras maneiras. Se estamos atentos, fica mais fácil observar o que se passa a nossa volta. Mas é sempre bom lembrar que sintonizamos algo que tenha ressonância com o que estamos emitindo.  Vejo que temos muitas formas de chegar a esta nossa verdade. E uma delas é o mapa astrológico, capaz de nos apresentar ao nosso eu verdadeiro, à nossa própria verdade. Ele nos mostra o caminho a seguir. Nos mostra quem somos e onde queremos chegar. 

Mostra quais nossas motivações e onde nossas escolhas se baseiam: se em fatores conscientes ou inconscientes, se escolhemos de acordo com o que nos é mais fácil ou confortável, se na nossa verdade ou em padrões herdados ou aprendidos etc. O mapa também pode nos mostrar quais os desafios e dificuldades que encontramos em nosso caminho, onde tendemos a esbarrar ao fazer uma escolha e ao buscar nosso futuro. Nos apresenta, também, as oportunidades que temos que aproveitar, além de nos mostrar quais nossos verdadeiros talentos. É como um mapa que nos mostra o caminho do tesouro, que é nossa verdade, nosso bem mais precioso. Quando paramos de escolher baseados no que nos prende, no que não é compatível com nossa essência, tudo começa a fluir em nossa vida e podemos de fato encontrar a felicidade. O caminho pode ser trabalhoso, difícil, cheio de obstáculos. 

Mas sem dúvida vale a pena encontrar-se com aquilo que mais importa em nossa vida: nossa própria verdade. Ao fazermos isso, é como que um milagre estivesse se manifestando. Passamos a fazer escolhas mais conscientes. Conseguimos mudar o que precisa ser alterado, fortalecer o que precisa ser mantido e então estamos prontos para viver em plenitude a nossa felicidade. Por isso, convido todos a fazerem esta busca, a reverem as escolhas e a encontrarem-se consigo mesmos. Vale a pena tentar !
 
BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura foi escrita por Titi Vidal e extraida do blog http://titividal.com.br/ A Caveleiros do Templo parabeniza o autor pelo brilhante tema.

UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO




terça-feira, 3 de maio de 2011

A CATEDRAL E O APRENDIZ

A construção de uma edificação é algo que envolve muito trabalho, muito empenho, e sobretudo o domínio de técnicas precisas transmitidas por alguém, para quem o ofício já não tenha segredos, para outro alguém ignorante no ofício no qual se iniciou, e com um longo caminho na sua frente rumo à perfeição. O ofício, qualquer um, precisa não só de quem tenha conhecimentos q.b. para nele atuar, mas também de certos utensílios essenciais à realização das tarefas. A tarefa do Aprendiz começa, desde logo, por ser, a identificação desses utensílios: o que são, como se chamam, para que servem, quando se utilizam e finalmente como se utilizam.

O Aprendiz, em regra, alguém que pensaria ter conseguido o mais difícil, isto é, o ingresso no seio de uma comunidade especial, porque diferente de outras, constata ter de se empenhar, pela aprendizagem com uma entrega total, sob pena de, não merecer a confiança nele depositada para aceder ao conhecimento. Estes quatro parágrafos são diretamente aplicáveis a qualquer um, a qualquer sociedade organizada, seja ela de cariz profissional, social, filantrópico, etc. Na antiguidade, já os Romanos legislaram no sentido das profissões serem hereditárias, impedindo-se, desse modo, a extinção de algumas delas. Na Idade Média as profissões organizaram-se em Corporações ou ofícios, nos quais poucos tinham o ensejo de ingressar, tal a necessidade de cada corporação guardar ciosamente os seus segredos, os seus conhecimentos.

Tal aconteceu com os Pedreiros franceses, os Maçons, ou Arquitetos, responsáveis pelas construções de Catedrais. Os seus ensinamentos só eram transmitidos a Aprendizes, sendo estes, homens de características especiais, a quem tinham sido reconhecidas capacidades de integrar uma comunidade tão eclética. Essa comunidade era a Maçonaria operativa. Os Maçons eram então autênticos edificadores, construtores ou arquitetos dos mais belos monumentos que ainda hoje se podem admirar. Construções sólidas, duradouras, quase intemporais, encerrando em si um saber acumulado, só desvendado ou acessível a muito poucos.

A Maçonaria já não é operativa, mas sim filosófica.
                                                        
O Aprendiz Maçon tem porém que percorrer o caminho da sua iniciação, assim como percorreu o caminho que a antecedeu, enquanto profano, livre e de bons costumes. O templo, também conhecido por loja, é o espaço físico onde ele e os seus demais irmãos, uns Aprendizes, como ele, outros já Companheiros, outros ainda Mestres, se reúnem fraternalmente e em comunhão espiritual desenvolvem os seus trabalhos. Essa é, porventura, a catedral da comunidade iniciática a que pertence. Aí é a fonte onde o Aprendiz saciará a sua sede de aprendizagem. Aí será onde uma mão amiga o amparará e guiará na senda do seu aperfeiçoamento. Esse Templo é o lugar sacralizado orientado segundo a discrição bíblica do Templo de Salomão. Todos os templos maçônicos são iguais, contêm os mesmos signos visuais. Mas cada templo possui um espírito particular que caracteriza a respectiva assembléia de maçons. É então aqui, no nosso Templo, que estamos a coberto da indiscrição dos profanos, onde não "chove", e onde nos sentimos seguros na senda da descoberta das verdades e dos mistérios da nossa congregação.

A Catedral que o Aprendiz procurará construir, então qual é ?
                                    
Encomendas como na Idade Média já não existem. A catedral do coletivo, o templo ou loja, essa está já construída, e a ser aperfeiçoada com o contributo de todos os irmãos, através da sua participação. Verdadeiramente a Catedral que o Aprendiz terá de construir é a sua própria Catedral interior. De pedra bruta, o Aprendiz terá de desbastar o seu potencial interior, ainda disforme, e imperfeito. Que a sabedoria do Oriente me ilumine, ao desbastar a minha pedra disforme, que a força não me falte, neste trabalho interior, e, no final, que a beleza seja seu apanágio, e a minha catedral estará pronta.
 
Que a minha postura, perante a vida, e os outros, seja tão reta quanto o é o esquadro; Que, enquanto Maçon, eu me mantenha solidariamente eqüidistante dos homens, tal compasso cujo desenho geométrico perfeito, simboliza, o maçon, na extremidade cujo movimento de rotação se opera sobre si, para desenhar o círculo. Que eu seja aprumado e me mantenha ao nível de os meus irmãos me considerarem digno de me considerar entre iguais, no seu seio. E tal como a colher do pedreiro alisa a superfície irregular, eliminando as suas imperfeições, assim espero, tal como ela, conseguir suprimir os meus, muitos defeitos, aperfeiçoando, o meu caracter. Estes signos maçónicos, o esquadro, o compasso, o nível, o prumo a colher de pedreiro, serão os meus utensílios que comigo transportarei para usar no meu trabalho interior, para construir a minha Catedral Interior, na certeza que a Catedral de todos os meus irmãos será o somatório da catedral da cada um de nós.
Sei irmãos o longo caminho a ser percorrido no trilho da Maçonaria simbólica, constituída pelos 3 graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. O fim deste trilho apenas significará o início de um outro representado pelo Maçonaria Filosófica. Como comunidade eclética que somos o reconhecimento entre nós é feito com sinais e palavras próprias, para que os profanos não se arroguem qualidades que não têm perante nós. E também para que de entre nós não invoquemos graus aos quais não acedemos ainda. Isso só deverá ser possível depois dos nossos irmãos Mestres acharem que está chegada a altura. Será chegada a minha vez de ultrapassar os meus 3 anos maçónicos de idade ?

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura pertence a ARL  MESTRE AFFONSO DOMINGUES

                                                                          UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO