CAVALEIROS DO TEMPLO


Este blog tem como objetivo único, cooperar em leituras e estudos voltados para o segmento Maçônico, com textos de diversos autores e abordagens diferentes para um único tema.

Por Yrapoan Machado






terça-feira, 16 de agosto de 2011

O BEM, O MAL E A LIÇÃO DA PEDRA BRUTA

Uma análise dos símbolos maçônicos que têm como objetivo a edificação e aprimoramento do ser humano, e a necessidade de se lapidar e trabalhar o espírito. Ao entrar para a Ordem, a primeira imagem com a qual o Aprendiz Maçom toma contato, sob um ponto de vista sintetiza boa parte (senão todos) dos símbolos pertinentes a seu presente estágio e, sob outro aspecto, ela traz em si a indicação do trabalho que começou a ser realizado por aquele que iniciou o seu longo aprendizado. Descrevendo rapidamente, a imagem apresenta um jovem olhando em direção a um bloco disforme de pedra. Este jovem, provavelmente um pedreiro ou um escultor, traz consigo os instrumentos de seu ofício: um malho e um cinzel. Em uma primeira vista, logo notamos que, pelo menos os já citados quatro elementos básicos da imagem, saltam aos nossos olhos. Repetindo, são eles: o próprio pedreiro, o malho, o cinzel e a pedra bruta.
                                                   
Para podermos iniciar nossas rápida exposição – tanto sobre esses elementos quanto sobre o conjunto que a imagem em si representa, como um todo – é necessário que voltemos um pouco no tempo para nos lembrar da época em que assim chamada Maçonaria, hoje especulativa, era considerada operativa. Naquele tempo, com a evolução da arte de se construir, o material utilizado nas edificações aos poucos passaria de madeira para pedra e, depois, da pedra para a pedra trabalhada. Assim, as construções iam se tornando mais sólidas e belas. O trabalho na pedra bruta visava, principalmente, a preparar um conjunto de peças para que essas se moldassem e se encaixassem em um todo maior de pedras, e que todo as estivessem em conformidade com o projeto dos “construtores”. No campo operativo, boa parte do trabalho de lapidação executado pelo novos Pedreiros era feito com o suo de, entre tantos outros materiais, três elementos básicos : a Pedra em si, o Martelo (ou Malho) e o Prego (ou Cinzel).
                                   
Talvez como efeito do avanço industrial, quando a máquina começava a substituir a mão-de-obra humana, por volta da segunda década do século 18, a Maçonaria passaria a ser considerada de ordem especulativa. Assim, boa parte dos componentes materiais até então utilizados no ofício e na arte da construção passaria a compor símbolos, cuja natureza, ainda associada às edificações, agora também estariam relacionados a aspectos internos do ser humano, sejam esses aspectos de ordem moral, sejam de ordem espiritual. Dessa forma, o que antes era visto como a preparação para se produzir peças perfeitas, agora ganhava os contornos de símbolos que visavam à edificação do verdadeiro homem. Para tal, assim como acontecia com os blocos de pedra bruta, o próprio homem necessitaria ser trabalhado, ou lapidado, para que sua perfeição enfim se mostrasse.
Na já citada imagem do Grau de Aprendiz, vemos o jovem pedreiro trabalhando a pedra bruta. Para a realização desse trabalho, ele emprega o Cinzel e o Malho. O Malho se encontra em sua mão direita, enquanto o Cinzel está na esquerda. Comparando a pedra com o homem, é mostrado que ela, em seu estado bruto, se encontra disforme, distante de um possível estado de perfeição que, mais tarde, será representado pela Pedra Cúbica; igualmente, esse trabalho de lapidação poderá ocorrer com o próprio ser humano.Ora se identificando com a Pedra, ora com o Pedreiro, o Aprendiz terá todos os elementos necessários para trabalhar a si próprio. Esses elementos estão representados pelos já mencionados Malho e Cinzel.
Superficialmente, alguns autores relacionam o Malho ao elemento ativo da obra de desbaste da Pedra Bruta, enquanto que o Cinzel seria o elemento passivo. O primeiro estaria associado à força e ao intelecto, enquanto que o segundo diria respeito à arte de esculpir propriamente dita. Em uma análise um pouco mais criteriosa, o Malho seguro pela mão direita, é entendido como sendo um símbolo da ação pura da vontade o Aprendiz, atuando com perseverança e continuidade sobre a Pedra, enquanto o Cinzel é visto como a capacidade de orientação e observação, a capacidade de saber discernir o que deve ou não ser retirado do bloco em trabalho. Sob o ponto de vista iniciático, Malho e Cinzel podem ser percebidos, respectivamente, como a Tradição, que prepara, e como a Tradição, que prepara, e como a Revelação, que cria. Um é inútil sem o outro, e eles atuam em conformidade com o Princípio Hermético da Polaridade, que diz que “tudo é duplo”. Se uma forma de assimilação do símbolo do Grau de Aprendiz o mostra trabalhando a Pedra Bruta, um outro entendimento, de ordem ainda superior, nos fala que o Aprendiz, sendo a própria Pedra a ser desbastada, “sofrerá” a ação do Grande Escultor, que fará uso dos elementos necessário à realização da Obra final.
 
Mas qual seria a relação direta do Bem e do Mal com a lição Pedra Bruta? Estes dois conceitos, Bem e Mal, ocuparam e certamente continuarão ocupando a mente de todos e quaisquer estudantes das Ciências Antigas. Genericamente tomados como conceitos absolutos – nos quais primeiramente poderíamos simplesmente optar por um (normalmente o Bem) e esquecer o outro – tais aspectos da criação são de tamanha relatividade que defini-los satisfatoriamente pode parecer tarefa assaz dura, senão francamente impossível. Assim, iremos nos limitar a dissertar de modo livre e sucinto sobre os mesmos sempre tendo em mente o símbolo da Pedra Bruta, bem como nossa fé e confiança no Grande Artesão. Em princípio, quanto mais livre de conceitos (sobremodo conceitos religiosos) preestabelecidos estiver a mente de alguém, mais apta esta mente estará para perceber os notáveis equívocos, alguns seculares, com os quais estamos obrigados a conviver. Por exemplo, tornou-se uso comum associar Deus tão somente ao Bem, relegando todos os aspectos supostamente vis da criação, as “coisas” ruins, ao seu eterno opositor. Dessa forma, a perene luta Bem versus Mal, tendo seu palco há muito armado, segue seu rumo em direção ao eterno.
 
Somente como ilustração para este equívoco, citamos um trecho, extraído dos códigos de uma das crenças mais populares de nosso país. Este trecho afirma, de modo claro, taxativo, lapidar e final ser “[....] Deus, soberanamente justo e bom...”. A suposição de que algo seja “justo e bom”, mesmo muito antes de poder ser considerada primária, deve ser vista como realmente é, ou seja, ilógica, até mesma contraditória. O Segundo Princípio elaborado por aquele Três Vezes Grande, o Princípio de Correspondência nos diz que “o que está em cima é como o que está em baixo...”. Segundo a lógica hermética, sabemos que, em tese, um juiz, quando emite uma sentença ou julga uma causa humana, intenta nada mais ser senão justo. Ele não deseja ser nem bom e nem mau, mas apenas justo. As demais partes envolvidas são as que, segundo a conveniência de cada uma, entendem ter sido o seu veredicto, a sentença, boa ou má.
Da mesma forma, seguindo o Princípio Hermético das Correspondências, podemos supor o mesmo a respeito do Grande Juiz, o Criador. Se Ele é justo, como o crêem todos, é apenas justo. Nós, suas criaturas, é que, dentro de nossa limitada compreensão, entendemos serem as Sua ações mera conseqüência de um possível Bem o Mal. E exatamente nisto, em Sua Justiça, está a Sua Perfeição. Não é à toa que os maçons se utilizam do mote “Justo e Perfeito”, e nunca “Justo e Bom”. Seguindo o raciocínio sobre o Bem e o Mal, no trabalho de lapidação da Pedra Bruta duas vontades parecem agir de modo concomitante : a primeira vontade seguirá os desígnios do Criador, que é soberana. A vontade secundária partiria da própria Pedra, ou do indivíduo a ser trabalhado, no caso, o Aprendiz. Em ambas possibilidades, intenta-se obter o produto final na forma de uma pedra Justa e Perfeita. Ela é Justa, pois está adequada à Sua Obra, e é Perfeita, pois também está em conformidade com a Perfeição de Seu Plano Maior.

O livre-arbítrio que, em princípio, parece dirigir a vontade de Aprendiz, nada mais é do que a faculdade que lhe dá a chance de estar em harmonia com a vontade Maior que o criou. Nesse caso, as duas vontades, sendo harmônicas, passam a ser uma única Vontade. Então, poderíamos entender o Bem como sendo a capacidade do Aprendiz de pôr a própria vontade em sintonia com a vontade Superior, enquanto o Mal simplesmente representaria a opção contrária a esta. Um outro aspecto do símbolo, presente no processo de tornar desbastada a pedra bruta, também muito teria a acrescentar. Sob um certo ponto de vista, a Pedra Bruta é entendida como um estado original de liberdade, enquanto que a pedra trabalhada é vista como sendo nade mais do que o produto da submissão de uma individualidade pela força. Mas por hora, devido á densidade deste particular modo de entendimento da lição da Pedra Bruta, não gostaria de me aprofundar.

Para encerrar, diria apenas que cabe a cada um de nós descobrir a sutil diferença entre a perfeição da pedra trabalhada e a submissão que o desbastar da pedra por vezes representa. Não reconhecer tal diferença pode nos levar a ser, simplesmente, um mero produto de nosso meio, mais uma peça moldada à revelia de nossa própria vontade, de nosso próprio querer. Enfim, talvez a diferença possa estar no fato de que, enquanto uma traz em si mesma o objetivo de toda Iniciação, ou seja, a fiel expressão da vontade do conjunto Criador e Criatura, constituindo uma verdadeira jóia unia – a outra não passara de um mero capricho da manipulação profana, apenas mais um tijolo na parede, fadado a nada mais senão o esquecimento.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura, esta na página da web www.ippb.org.br do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas do nosso IR.'. Carlos Raposo, pesquisador da história de ordens secretas, filosofia oculta e ciências herméticas, e também responsável pelo site Arte Magicka www.artemagicka.com
O nosso blog agradece este belo trabalho e solicita aos IIRR.'. que visite esta página e acompanhe este sério trabalho.
UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O QUE É MAÇONARIA

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
Por que é Progressista?
É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.
Quais são os seus princípios?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações
             
Qual o seu lema?
Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. 
Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
 
O que entende a Maçonaria por moral?
Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
O que entende a Maçonaria por virtude?
A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
 
O que entende a Maçonaria por dever
A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
A Maçonaria é religiosa?
Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?
Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. 
Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros. 
Quais outros homens ilustres que foram Maçons?
Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling. 
Somente na Europa houve Maçons ilustres? 
Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O'Higgins, na Argentina; Bolivar, no Norte da América do Sul; Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil. 
Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons?
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros. 
Então a Maçonaria é tolerante?
A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus. membros a mais ampla tolerância. Respeita as. Opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular. 
O que a Maçonaria combate?
A ignorância, a superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios. 
A Maçonaria é uma sociedade secreta?
Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos. 
Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?
A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que os maçons tomaram parte ativa. 
Quais as condições indispensáveis para pertencer a Maçonaria?
Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.
O que se exige dos Maçons?
Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil. 
O que é um Templo Maçônico?
É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.
 
O que se obtêm sendo Maçom?
A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura foi extraida da Aug.'. e Resp.'. Loja Fraternidade de Santos nº 132, através do seu site www.maconaria.com.br 
 
UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO