Bem sabemos que a Maçonaria ou as doutrinas maçônicas estão sempre próximas da natureza humana. Todos sentimos desde a infância o desejo de entendermos o universo. Todos pretendemos construir uma imagem deste Universo, de o ordenarmos ao nosso jeito, à nossa volta, construindo histórias, o gérmen da fonte criadora que culmina, sem o sabermos, na filosofia maçônica. Pelo simples fato que o homem nunca deixará de promover o desejo de conhecer, das exigências da acção, na busca incessante da Verdade. Se, para a Igreja a Verdade já existe, para a Maçonaria ela é uma busca incessante, absorvendo as necessidades do próprio espírito, sempre num esforço pessoal sobre o Mundo e o destino. Realizado ao longo da vida nas Lojas maçônicas, o maçon continua no seu esforço à procura da Verdade, quer num inquérito pessoal, quer sobre o Mundo e o seu destino; inquérito silencioso cujas conclusões encontra no seu dia-a-dia, ou nos momentos de calma ou alheamento nas Lojas onde reúne, com mudanças interiores que ficam evidentes e profundamente meditadas. Assim se manifesta a Maçonaria, um genuíno agente de progresso intelectual.

O maçon, desta forma, começa por apresentar uma consciência humana de um mundo por explicar e parte desta forma completamente livre para a busca da Verdade. Procura trazer a ânsia da sua curiosidade, da sua certeza intelectual e do seu prazer pela defesa da perfeição moral. Por este desejo de aperfeiçoamento moral e pela certeza intelectual da sua consciência na busca da Verdade, exprime-se conforme a sua época e civilização, sendo certo que deseja ver claro em si e à sua volta.

BIBLIOGRAFIA
Peça de Arquitetura dos IIrr.'. Álvaro Carva e José Prudêncio, ambos Obreiros da Grande Loja Nacional Portuguesa e membros do Supremo Conselho de Portugal do Rito Escocês Antigo e Aceito.
UM BEIJO NO SEU CORAÇÃO
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